Investimentos para iniciantes: guia completo com os primeiros passos

Com este manual, você descobrirá como começar a investir no mercado financeiro com segurança

- Ilustração: Renata Miwa
- Ilustração: Renata Miwa

Se você chegou até aqui, é provável que esteja buscando o melhor caminho para começar a investir neste ano. Por isso, criamos este guia de investimentos para iniciantes em 2022 para pessoas como você.

Abaixo respondemos as principais dúvidas de quem deseja investir do zero e, dessa maneira, mostramos o caminho para dar os primeiros passos no mercado financeiro com segurança.

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Além disso, fizemos uma lista dos principais (e mais graves) erros cometidos por investidores iniciantes para você conhecer e, claro, passar bem longe deles. Vamos lá?

Índice de Conteúdos

  1. Para começar a investir
  2. Por que começar com uma reserva de emergência?
  3. Por onde começar a estudar o mercado financeiro?
  4. Afinal, onde devo investir meu dinheiro?
  5. Como começar a montar uma carteira de investimentos?
  6. Investidor iniciante deve negociar com ações?
  7. Quais são os principais erros de um investidor iniciante?

1. Para começar a investir

Ganhar pouco não é desculpa para não investir, sabia? Hoje em dia, você pode fazer seus primeiros investimentos com bem pouco dinheiro. Por isso, continue a leitura para tirar dúvidas e saber o que você precisa para começar a poupar agora mesmo.

Como descobrir meu perfil de investimento?

Primeiramente, é preciso conhecer o seu perfil de investimento. Em geral, as instituições financeiras disponibilizam um questionário de Perfil de Investidor, também conhecido por Questionário Suitability. Portanto, a dica do especialista líder em investimentos do Itaú Unibanco, Victor Vietti, é que você deve saber qual é o seu perfil para encontrar o ativo mais adequado dentro do que você precisa.

“O questionário mostra sua habilidade e capacidade para tomar risco, e ainda deixa claro quais são seus objetivos com o investimento”, diz Victor.

Acima de tudo, é recomendável começar devagar, bem pelo começo. Ou seja, “o ideal é procurar os investimentos mais conservadores, ir sentindo como esse universo funciona, até começar a arriscar, se for o caso de tomar risco”, afirma Victor.

E responder o suitability é a etapa primordial. Gabriela Schor, gerente de investimentos da SulAmérica Investimentos, reforça que é preciso preencher as informações com atenção, para descobrir qual é o seu perfil de investidor ou investidora o quanto antes e, assim, identificar sua tolerância aos riscos antes de começar a investir em 2022.

Por que começar a investir em 2022?

A princípio, o quanto antes, melhor. Por isso, definir quais objetivos e sonhos você quer realizar com o dinheiro que vai guardar é um passo importante. Do mesmo modo, é fundamental saber a quantia que você tem para aplicar em investimentos para iniciantes.

“Dessa forma, você pode buscar os produtos de investimento mais adequados ao seu perfil, possibilidades e objetivos”, pondera Luigi Wis, especialista em investimentos da Genial Investimentos. Então, para dar os primeiros passos em investimentos para iniciantes é preciso descobrir seu perfil de investimento, definir um objetivo e o orçamento para investir.

Como iniciar no mundo dos investimentos?

Aos poucos. Afinal, é o que recomenda Luiz Cesta, sócio e head da área de análise da casa de análise Monett. “O investidor iniciante deve começar devagar para entender os produtos financeiros e então partir para opções mais sofisticadas”, diz ele.

O que preciso fazer antes de começar nos investimentos?

Para mergulhar no universo de investimentos para iniciantes, você precisa estar com as contas em dia.

“Isso porque não adianta ter dívidas no cartão de crédito ou cheque especial e começar a investir”, alerta Luigi da Genial. Portanto, antes de se iniciar qualquer investimento, trate de eliminar todas as dívidas, especialmente as mais caras.

Quando devo começar a investir?

Que tal hoje? Afinal, esta é a dica de Gabriela Schor, da SulAmérica, lembrando o ditado que prega que toda longa caminhada começa com o primeiro passo. Ou seja, “quanto mais cedo você começa a investir, mais cedo você conquistará seus objetivos e sonhos”, afirma.

Por que eu deveria começar a investir ainda jovem?

Porque quanto antes, melhor. “Começar cedo facilita o acúmulo de dinheiro ao longo do tempo”, afirma Luiz Cesta, sócio e head da área de análise da Monett.

Tem idade limite para começar a investir?

Surpreendentemente, ela não existe. Isso porque, se você estiver vivo (e com as contas em dia!), pode começar, independentemente da sua idade. “Sempre é tempo”, ressalta Luiz, da Monett.

Com quanto dinheiro posso começar a investir?

Com pouco, seja como for – pode acreditar. “Como o surgimento de inovações como o Pix e as plataformas de investimento não existem mais mínimos de aplicação”, afirma Luigi, da Genial. Ou seja, com R$10 você pode começar.

Aliás, se você não tiver nem R$ 10, que é o aporte mínimo de alguns fundos de investimentos, tudo bem também. Afinal, pode começar com menos.

“Existem instituições focadas na democratização do investimento, como é o caso da Órama, por exemplo, em que podemos começar a investir com R$ 1”, afirma Gabriela.

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2. Por que começar com uma reserva de emergência?

Certamente um bom ponto de partida para todas as pessoas, sejam investidoras ou não, é ter uma reserva de emergência para se apoiar diante de problemas inesperados.

“Em diversos momentos da nossa vida nos deparamos com imprevistos”, afirma Gabriela Schor, gerente de investimentos da SulAmérica Investimentos. “Não podemos prever o futuro, mas podemos estar preparados”, afirma. Portanto, para ela, o ponto de partida é a formação da uma reserva de emergência.

Quanto é preciso ter na reserva de emergência?

Gabriela aconselha que esse “colchão” consiga cobrir suas despesas e manter seu padrão de vida de 8 a 10 meses. Entretanto, ela alerta: “cuidado para não confundir as coisas”. Em outras palavras, “como o nome já diz, é uma reserva de emergência, não um realizador de sonhos”, afirma.

Ou seja, nada de comprar um carro novo com o dinheiro que deve ser guardado para resolver problemas que surgirem no futuro sem comprometer sua estabilidade, ok?

Que fatores preciso considerar para escolher meu primeiro investimento?

Primeiramente, o investimento para constituir a reserva de emergência deve ser feito em uma modalidade conservadora e de alta liquidez. Isso é, que apresente baixo risco e disponibilize o recurso para você utilizar com agilidade (no mesmo dia ou no dia seguinte, por exemplo).

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3. Por onde começar a estudar o mercado financeiro?

O Portal do Investidor, da CVM, por exemplo, ode ser um bom ponto de partida para estudar o mercado financeiro. Bem como o livro TOP Planejamento Pessoal, também produzido pela CVM – que é outro conteúdo que pode ser útil para quem está começando.

Não só esses, como também o volume 1 da Série CVM Comportamental, que trata de vieses do investidor. Além disso, vale a pena acompanhar os alertas ao cidadão emitidos pela CVM sobre ofertas/atuações irregulares no mercado.

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4. Afinal, onde devo investir meu dinheiro?

Assim que feita toda a lição de casa, que começa por descobrir seu perfil de investidor, passa por seus objetivos e prazos, observando sempre a questão do risco e da formação da reserva de emergência e de você ter estudado um pouco sobre o mercado financeiro, vem a questão que atormenta 10 entre 10 investidores, que é “onde investir?”.

Pois bem. O mercado financeiro brasileiro é rico em produtos. No momento em que você acessar o aplicativo do seu banco, verá a montanha de investimentos disponíveis. Portanto, os planejadores financeiros insistem que você deva começar sempre pelo investimento de menor risco, como o Tesouro Selic, que foi sugerido pelos especialistas ouvidos pela Inteligência Financeira para a confecção desta matéria.

Luigi, da Genial, afirma ainda que você deve olhar com carinho para:

Além disso, vale considerar que o pagamento de impostos nesse tipo de investimento é feito diretamente na fonte. Ou seja, sem complicação (ou dor de cabeça) para quem está começando.

Vale a pena começar pela poupança?

A princípio, é melhor evitar. Isso porque a poupança tem um rendimento inferior às outras modalidades já citadas neste guia.

“Enquanto a caderneta tem rendimento travado em 0,5% + TR ao mês, que irá se aproximar a 7,5% ao ano, as modalidades de renda fixa atreladas à taxa Selic/CDI devem apresentar rendimentos líquidos bem superiores, próximos a 10,50% líquido, após o recolhimento do Imposto de Renda”, calcula Luigi, da Genial, considerando a alíquota de 17,5% para investimentos de 365 dias.

Vale lembrar que a alíquota ela cai para 15% após dois anos, o que aumenta a vantagem das opções atreladas à Selic/CDI. Em resumo, fuja da caderneta.

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5. Como começar a montar uma carteira de investimentos?

Antes de mais nada, se faça as seguintes perguntas:

  • Por que eu quero começar a investir?
  • Para quê?
  • Por quanto tempo?
  • Quanto posso poupar por mês?
  • Qual tamanho do risco que eu topo correr?

Dessa forma, a dica de Gabriela é focar nas suas metas pessoais e tentar definir um valor médio para conseguir realizar cada uma. “Isso ajuda a escolher os investimentos e montar uma carteira diversificada”, explica.

Contudo, o mais importante é não esperar por milagres ou grandes lucros. “Juntar dinheiro é um processo que pode ser um pouco demorado às vezes”, diz ela. “Não se desespere porque, com um bom planejamento, você consegue”, afirma Gabriela.

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6. Investidor iniciante deve negociar com ações?

Muito cuidado nesta hora. Afinal, investimento em ações não é brincadeira – nem para investidores experientes. É por isso que Gabriela recomenda que os iniciantes comecem pela renda fixa, que, de maneira geral, oferece mais tranquilidade e segurança.

Isso não significa, no entanto, que você que está começando não possa investir em ações. “Dependendo do seu perfil de investidor, pode ser que faça sentido investir uma pequena parte do seu recurso em renda variável, sim”, diz ela.

Em que situação um investidor iniciante pode investir em ações?

Em síntese, o investidor iniciante pode aplicar em ações quando cumpre (pelo menos) estes dois requisitos:

  • sua análise de perfil indica que ele é um investidor arrojado;
  • seu horizonte de tempo é de longo prazo (superior a dois anos).

Nessa situação, isto é, para pessoas com estômago e tempo para recuperar algum dinheiro perdido, Luigi afirma que ele pode destinar uma parcela pequena de seus recursos para ações.

O que considerar ao começar a investir em ações?

Primeiramente, ao iniciar sua aventura pelo universo dos investimentos é preciso ter consciência de que:

  • ninguém está livre de um resultado negativo;
  • os riscos existem;
  • a volatilidade é uma característica da renda variável;
  • investimento em ações tende a ser mais eficiente no longo prazo.

Qual é a melhor forma para começar os investimentos em ações?

Pois bem, a forma mais simples para começar a investir em ações é por meio de fundos de investimentos. Isso porque, nesse tipo de investimento, a seleção das ações investidas é feita por uma equipe qualificada e experiente.

 “O investidor seleciona o fundo e a equipe do fundo faz todo o resto”, explica Luigi. Entretanto, vale considerar que, nesses casos, costuma haver uma cobrança de taxa de administração de 2% ao ano, descontados do próprio saldo no fundo.

Além disso, as obrigações tributárias são extremamente facilitadas porque qualquer recolhimento de imposto fica a cargo da instituição financeira.

Mais uma boa notícia? As informações para a declaração de Imposto de Renda (IR) são facilmente obtidas no informe de rendimentos. Ou seja, você não precisa fazer controles e nem entender profundamente do assunto.

Qual deve ser meu primeiro investimento em ações?

A recomendação de Luiz é começar com os ETFs que são negociados na B3 e que praticamente replicam a rentabilidade do Ibovespa, isto é, do principal índice de ações da Bolsa de Valores brasileira.

“São produtos baratos e de alta liquidez, o que dá maior segurança para o investidor iniciante que geralmente tem receio de investimentos com carência no resgate”, afirma.

Quer conhecer os ETFs em detalhes? Então não perca a Entrevista da Semana, na qual o especialista Solly Sayeg explica em detalhes a estrutura desses produtos financeiro. Está logo abaixo:

Quanto dos investimentos deve ir para ações?

Em resumo, a resposta mais honesta é: depende. Mas, geralmente, a parte do investimento que um iniciante deve dedicar a ações fica entre 0% (isso mesmo!) e 15% (no máximo, respeitando seu perfil). O que define a sua parte ideal é o seu perfil de investidor, porque para cada tipo de perfil existe um portfólio mais recomendado de investimentos.

A Genial, por exemplo, trabalha com a proporção de 15% em ações para o investidor mais arrojado, 5% para o moderado e 0% para o investidor conservador.

Contudo, Luiz, da Monett, sugere 10% do total de investimentos para o mercado de renda variável ou ações para os investidores iniciantes. “Isso sempre pensando no longo prazo e compreendendo a volatilidade do mercado e os seus altos e baixos”, destaca.

Quando investir em ações: todo mês ou uma vez por ano?

Não existe uma regra, mas investir em ações mensalmente ajuda a criar uma rotina que passa a ser perseguida no longo prazo.

“Isso porque investir apenas uma vez por ano pode fazer com que o hábito de investir não seja criado de forma rápida”, alerta Luiz, lembrando que, quando se trata de investimento, disciplina é o nome do jogo. “Você até pode poupar pouco mensalmente, mas a disciplina compensará no longo prazo”, diz ele.

Outra dica, esta de Luigi, é fazer o investimento (independentemente da periodicidade) de acordo com a divisão que você estabeleceu para a carteira. Ou seja, se você decidiu dedicar 10% do patrimônio a ações, sempre que houver um aporte, deve reservar um décimo dele para esse tipo de investimento.

Onde encontrar boas recomendações para investir em ações em 2022?

Enfim, para o investidor que desejar selecionar diretamente as ações que pretende investir, Luigi recomenda estudar as empresas por meio das informações divulgadas nos portais de Relações com Investidores (RI) de cada companhia, disponíveis na internet.

“Além disso, o investidor pode buscar relatórios de casas de análise que possuem profissionais certificados para a publicação de recomendações”, diz ele. 

Ainda, na Inteligência Financeira, nós temos o Duelo IF, no qual analistas com certificado apontam os prós e contras de papéis com alguma semelhança. Veja todos os Duelos neste link.

Quer um exemplo? Abaixo, você conhece o embate entre Magalu e Via, apresentado pelo repórter Leonardo Guimarães:

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7. Quais são os principais erros de um investidor iniciante?

Conhecer os erros mais comuns que as pessoas cometem ao começam a investir é importante para evitar que eles ocorram com você. Confira abaixo a lista e veja como evitar cada um.

1. Não conhecer o seu perfil de investidor

Pois é! Começamos este guia ressaltando a importância de conhecer o seu perfil de investidor – e não foi por acaso. Este é um dos principais erros dos investidores iniciantes.

“Pode parecer chato responder o Questionário Suitability (Perfil de Investidor), mas é essencial se conhecer e entender o seu próprio apetite a risco”, alerta Gabriela. Não deixe de preencher o questionário antes de dar seus primeiro passos, ok?

2. Investir sem um objetivo ou meta definida

Para saber quanto e como você precisa investir, é importante focar nas suas metas pessoais e definir um valor médio para conseguir realizar cada uma delas. “Essa definição é essencial na hora de escolher os investimentos e montar sua carteira”, diz Gabriela.

E faz sentido, né? Afinal, é completamente diferente querer viajar no ano seguinte ou comprar uma casa em 10 anos. “Para cada objetivo temos um horizonte de tempo diferente e, portanto, podemos correr riscos diferentes.”

3. Acreditar em retornos altos com baixo risco

Isso não existe. “Risco e retorno estão sempre atrelados no mercado financeiro, quanto maior o retorno possível, maior o risco a ser corrido”, afirma Gabriela. Afinal, como ela mesma ressalta, risco não se evita, risco se administra.

O importante é não confundir o investimento de alto risco com uma aposta. É preciso estudar as alternativas e investir consciente e racionalmente.

4. Buscar rendimentos altíssimos e no curto-prazo

Quando falamos em investimento, não existem milagres. Seus R$ 10 não vão se tornar R$ 1.000 da noite para o dia. Preste atenção nisso, porque focar apenas no curto prazo pode ser perigoso e irreal para a grande maioria dos investimentos. Na renda variável, em especial, a pressa é inimiga do lucro.

5. Não diversificar a carteira

Conhece aquele ditado que diz para não colocar todos os ovos na mesma cesta? E sabe por que não devemos fazer isso? Porque se a cesta cair, todos quebram na mesma hora.

Em investimentos, vale a mesma regra. Portanto, diversificação é sempre o melhor caminho. “Não dá para ganhar o tempo todo no mercado financeiro com apenas um tipo de investimento”, alerta Gabriela. “Há inúmeros fatores que afetam os produtos financeiros, e é impossível considerar todos na hora de escolher o seu investimento”, diz ela.

Assim sendo, um portfólio diversificado protege a sua carteira por ser uma técnica de diluição de risco e maximização de ganhos. No fim das contas, a diversificação nada mais é do que alocar recursos em diferentes ativos financeiros, de modo que o desempenho negativo de um possa ser compensando pelo desempenho do outro ao longo do tempo.

6. Não conhecer os riscos do investimento escolhido

Antes de investir, você precisa estudar os riscos de cada tipo de investimento. Segundo Luigi, um erro grave ocorre quando o investidor conservador opta por um fundo de renda variável (como um fundo de ações ou multimercado).

Em geral, ele comete esse erro porque considera apenas a expectativa de alto rendimento, sem saber que esses produtos podem apresentar rentabilidade negativa, o que muitas vezes leva ao resgate dos valores com prejuízos em momentos inadequados.

7. Não conhecer as características de resgate do investimento selecionado

Não conhecer as condições e prazos para resgate do investimento também é um erro comum dos iniciantes. Um investidor que está acumulando recursos para a compra de um automóvel pode comprar CDB com carência sem se atentar para o fato de ser impossível resgatar o investimento antes da data do vencimento do CDB, o que inviabiliza a compra do bem”, explica Luigi.

Outra situação comum é a do investidor que escolhe um fundo de investimento sem pesquisar o prazo de carência após o pedido de resgate, lembrando que a maioria dos fundos de renda variável tem carência de um mês. Portanto, não possui liquidez diária.

8. Não conhecer as características tributárias do investimento

Este erro é muito comum no investimento em previdência privada, porque a modalidade tem características tributárias muito particulares.

“Quando o investidor desconhece as regras, pode gerar perdas irreversíveis, como investir em PGBL sem ter renda tributária para abatimento do IR, o que em determinados casos pode levar à perda de até 35% do valor investido.

9. Desfazer os investimentos para qualquer emergência

De acordo com Luiz, é comum que o investidor iniciante faça resgates urgentes sem ponderar as razões e as perdas. Antes de resgatar, calcule, busque alternativas, pondere. Fazendo isso, você evita de perder a rentabilidade de um ativo.

10. Não reinvestir os lucros

Os juros entraram na conta e você gastou? Pois saiba que este é um erro comum de investidores iniciantes. O problema é que ele prejudica a rentabilidade dos investimentos. Fique atento.

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A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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