Quanto rendem R$ 1 mil em Tesouro Direto com a Selic a 13,75%?

Fizemos as contas para você comparar os títulos do Tesouro Direto - e tomar sua melhor decisão

Em tempos de juros altos, com possibilidade de queda apenas no segundo semestre, a renda fixa está no radar dos investidores. Então, vamos te mostrar quanto rendem R$ 1 mil em dois títulos distintos do Tesouro Direto para ilustrar como se dá a rentabilidade.

Aliás, vale lembrar que o Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional, feito em parceria com a bolsa, para a venda de títulos públicos federais para investidores pessoas físicas, por meio da internet.

Além disso, é uma modalidade de investimento famosa no Brasil pela segurança e retornos atrativos, com diferentes títulos e prazos com ganhos superiores aos da poupança nas regras atuais. Quer ver só?

O Copom manteve, mais uma vez, a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. A Selic vem aumentando desde o ano passado e atingiu o atual patamar, de 13,75%, em agosto de 2022.

Neste cenário de juros altos, os investimentos em renda fixa tendem a ser mais atraentes. Isso porque os títulos referenciados pela taxa básica de juros ganham rentabilidade. É o caso, por exemplo, de alguns títulos públicos, como o Tesouro Selic.

Quanto rende o Tesouro Selic?

A rentabilidade anual do Tesouro Selic é a taxa básica de juros acrescida de uma pequena parcela prefixada. Atualmente, há dois títulos desse tipo disponíveis para aplicação – Tesouro Selic 2025 e Tesouro Selic 2027.

Segundo informações do Tesouro Direto, são títulos indicados para objetivos de curto prazo, dadas as próximas datas de vencimento – março de 2025 e de 2027. Também é preciso levar em conta que tais títulos não pagam juros semestrais. Ou seja, o investidor não recebe pagamento de juros a cada seis meses, como acontece com outras aplicações, como o Tesouro IPCA +. Logo, o Tesouro Selic pode ser mais indicado a quem pode deixar o dinheiro render até o vencimento.

Simulador do Tesouro

Então, quanto renderia uma aplicação de R$ 1 mil nesses títulos, para que você tenha uma ideia de como se dá a rentabilidade do Tesouro Selic? Lembrando que os preços unitários de cada um deles estão em torno de R$ R$ 12.562,76, mas como medida para democratizar as aplicações, o Tesouro Direto estabelece o investimento mínimo a 10% do valor unitário. Portanto, pode-se investir no Tesouro Selic 2025 a partir de R$ 125,62 e no Tesouro Selic 2027 com R$ 124,39.

Segundo o simulador do Tesouro Direto, aplicar R$1 mil hoje no Tesouro Selic 2025 renderia o valor bruto, sem considerar o Imposto de Renda, de R$ R$ 1.326,48 na data de vencimento, 1 de março de 2025. O valor líquido, após a cobrança do IR, é estimado em R$ R$ 1.277,51. Considerando o mesmo período e aporte, o retorno bruto é maior que o de outras aplicações de renda fixa, como letras de crédito, CDB e poupança. A comparação também é feita pelo simulador do Tesouro Direto.

Segundo o simulador do Tesouro Direto, aplicar R$1.000 hoje no Tesouro Selic 2025 renderia o valor bruto, sem considerar o Imposto de Renda, de R$ R$ 1.326,48 na data de vencimento, 1 de março de 2025. O valor líquido, após a cobrança do IR, é estimado em R$ R$ 1.277,51. Considerando o mesmo período e aporte, o retorno bruto é maior que o de outras aplicações de renda fixa, como letras de crédito, CDB e poupança.

Fonte: https://www.tesourodireto.com.br/

Tesouro Selic 2027

Já R$ 1 mil investidos hoje no Tesouro Selic 2027 renderiam o valor bruto de R$ 1.445,73 e líquido de R$ 1.378,88 na data de vencimento, 1 de março de 2027. O retorno também é superior ao de outras aplicações de renda fixa, como letras, CDB e poupança.

Para quem não está familiarizado com o mundo dos investimentos, o retorno do Tesouro Selic pode parecer modesto. Entretanto, juros estão diretamente relacionados com o tempo. Logo, quanto mais tempo o investidor deixar seu dinheiro render com juros, mais retorno terá.

Aliás, especialistas afirmam que um dos erros mais frequentes em relação à dinheiro é acreditar que é possível enriquecer depressa. A falsa ideia pode induzir pessoas a caírem em golpes financeiros e esquemas de pirâmide.

Juros e renda variável

Como dito acima, o cenário de juros altos tende a favorecer os investimentos em renda fixa. Entretanto, num ano em que o vaivém da bolsa tem sido o nome do jogo, salvam-se no azul poucas carteiras recomendadas pelas áreas de pesquisa de bancos e corretoras.

Em meio à alta da Selic para 13,75% ao ano e dúvidas sobre como será o equacionamento fiscal no novo governo em 2023, o mote da renda fixa prevalece. Mas é justamente num momento em que os preços das ações estão no chão que é possível compor retornos expressivos à frente.

“Há uma valorização potencial interessante, a bolsa está muito barata, já desconta o cenário de juros altos que tem pela frente. A inflação ainda está alta, mas com tendência de melhora”, afirma. “O preço baixo está dando oportunidade para o investidor que tem foco no médio e longo prazo.”

Quanto rendem outros valores no Tesouro Direto?