Renda variável
A renda variável costuma ser escolhida por investidores mais experientes, que já tenham uma reserva de emergência garantida e estão dispostos a correr alguns riscos. Ao mesmo tempo em que a rentabilidade das aplicações em renda variável são mais altas, as chances de perder dinheiro também aumentam.
As ações estão entre os investimentos em renda variável mais conhecidos. Esses papéis negociam-se em uma Bolsa de Valores e representam uma pequena parte de uma empresa de capital aberto. Dessa forma, estão sujeitos ao desempenho e especulações em torno dela. Neste mesmo ambiente da Bolsa, negociam-se também ETFs, Opções e Câmbio.
Os investimentos nesse tipo de ativo permitem que investidores se tornem sócios de grandes empresas, comprem cotas de fundos e tenham um portfólio diversificado com potencial de retorno maior, comparado a outros investimentos. Ao contrário da renda fixa, que compõe-se de títulos prefixados, pós-fixados e fundos híbridos, a renda variável não divide seus ativos em categorias.
Três pontos que você precisa saber sobre renda variável
- Uma série de fatores pode influenciar a rentabilidade e o retorno dos investimentos em renda variável. No caso das ações, os preços estão relacionados ao desempenho da empresa, do mercado, mudanças na economia e até mesmo em acontecimentos políticos. Já nos Fundos Imobiliários, outro exemplo desse tipo de investimento, a taxa Selic e pandemia, que esvaziou os escritórios, também impactaram na cotação dos títulos.
- Uma parcela pequena dos investidores brasileiros investe em renda variável. De acordo com o Raio X do Investidor Brasileiro 2021, feito pela ANBIMA, apenas 3,3% dos investidores negociam ações, enquanto apenas 1 em cada 10 opta por investimentos em moeda estrangeira, e 1% em moedas digitais. Ou seja, os brasileiros ainda preferem aplicações com menos riscos.
- Existem diversas opções para aqueles que querem investir em renda variável. Algumas das mais conhecidas são: ações, ETFs, fundos cambiais, mercado futuro, commodities, câmbio, derivativos e fundos imobiliários.