Bancos de investimento (BI)
Você não vai andar na avenida mais movimentada de sua cidade e tropeçar na portaria de um BI. Os bancos de investimentos não são bancos comuns, como você está acostumado a ver em cada esquina. Eles são especializados em operações de investimentos, como private banking, wealth management, asset management. Um banco de investimento não tem, por exemplo, conta-corrente. Alguns exemplos de bancos que têm em suas ramificações o BI são: BTG Pactual, BV, Itaú BBA, Bradesco BBI.
Traduzindo para o português
Os bancos de investimento estruturam ativos que provavelmente você tem em carteira, como ações, CDBs, letras de câmbio. Eles ainda prestam assessoria financeira, fazem empréstimos de médio e longo prazos, atuam em subscrição de ações, emitem debêntures, administram e vendem cotas de fundos de investimentos, entre outros serviços.
O olhar da CVM
A CVM explica que esta modalidade de instituição financia a atividade produtiva para capital de giro e fixo, além de administração de recursos. A atuação de um BI é sempre a médio e longo prazos, captando recursos por depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e vendendo cotas de fundos de investimento, que são administradas por eles. Além de instituírem, organizarem e administrarem fundos de investimentos, os bancos de investimentos ainda administram carteiras de valores, assessoram negócios, realizam lançamentos de ações de empresas e prestam outros serviços do gênero.
A definição de bancos de investimento do Banco Central
A explicação do Banco Central, que é o órgão regulador dos BIs, é um pouco mais complexa. Veja:
“Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão “Banco de Investimento”. Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624, de 1999).”