20 termos econômicos que você precisa conhecer para investir melhor
É comum ouvir alguém dizer que não consegue acompanhar os movimentos do mercado financeiro e investir melhor porque parece que eles acontecem “em outra língua”. Inclusive, a palavra “economês” já ficou conhecida como forma de identificar as expressões típicas do mundo econômico.
Aqui na Inteligência Financeira você encontra um noticiário que busca ser sempre o mais acessível, para facilitar o entendimento de todos os públicos. No entanto, há termos que são inescapáveis. Por exemplo, aqueles que tratam de um movimento da economia, como a inflação, ou de um índice de mercado, como o Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
Portanto, a Inteligência Financeira disponibiliza o Glossário Econômico, um compilado que vai de A a Z com algumas das expressões mais comuns da economia e do mercado financeiro. Você pode conferir a lista completa clicando no link acima, mas vamos te contar 20 termos essenciais para que você possa investir melhor.
Termos do ‘economês’ para você investir melhor em 2025
- 1 – Alavancagem
- 2 – Análise fundamentalista
- 3 – Análise gráfica
- 4 – Ativo financeiro
- 5 – BDR
- 6 – Boletim Focus
- 7 – Copom
- 8 e 9 – DI / CDI
- 10 e 11 – Dividendo / Dividend yield (DY)
- 12 – ETF
- 13 – Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
- 14 – Juros sobre capital próprio (JCP)
- 15 – Liquidez
- 16 – Renda fixa
- 17 – Renda variável
- 18 – Selic
- 19 – Tesouro Direto
- 20 – Valuation
1 – Alavancagem
No mundo das empresas, a alavancagem acontece quando uma companhia toma empréstimos ou financiamentos para sustentar projetos, aumentar vendas ou criar produtos. O grau de alavancagem, por sua vez, mostra o quanto a empresa está exposta ao capital de terceiros.
Já do ponto de vista do investidor pessoa física, a alavancagem acontece quando o investidor pega dinheiro “emprestado” do banco ou corretora, mediante uma garantia, para investir rapidamente em uma operação.
2 – Análise fundamentalista
A análise fundamentalista é uma das ferramentas para a avaliação do valor para a ação de uma determinada empresa. Na análise fundamentalista, essa avaliação é feita através dos fundamentos da empresa, especialmente as informações financeiras ou contábeis.
3 – Análise gráfica
Por sua vez, a análise gráfica, também conhecida como análise técnica, segue outro princípio. Na análise gráfica a precificação do valor da ação é feita considerando os movimentos e oscilações nos preços, analisados a partir de um gráfico.
4 – Ativo financeiro
Ativo financeiro é tudo aquilo que se possui para ajudar a construir seu patrimônio, mantendo ou aumentando. Por exemplo, os títulos públicos, as ações, os títulos do CDB, entre outros, representam ativos financeiros.
5 – BDR
BDR é sigla para Brazilian Depositary Receipt, ou “recibo de depósito brasileiro”, em tradução livre para o português. O BDR é a forma como você, investidor brasileiro, tem acesso ações e ETFs estrangeiros direto do Brasil, sem precisar abrir uma conta em outro país e fazer o envio dos recursos. O BDR é um certificado que representa as ações emitidas no exterior.
6 – Boletim Focus
O Boletim Focus é um relatório semanal, divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central, com projeções para os principais indicadores do mercado. Por exemplo, a taxa de juros, o PIB e a inflação. Esse relatório é um agregado das percepções de cerca de 140 instituiçóes, incluindo bancos, gestoras, consultorias, associações de classe e até universidades.
7 – Copom
Copom é sigla para Comitê de Política Monetária, que é um colegiado que decide, a cada 45 dias, a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic. O Copom é composto por 9 pessoas, sendo o presidente e oito diretores do Banco Central.
8 e 9 – DI / CDI
A taxa DI é a taxa média dos empréstimos entre bancos, feitos a partir do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Por isso, quando você ouvir que um investimento rende “100% do CDI” isso significará que a rentabilidade daquele produto é equivalente a taxa DI. Em média, a DI fica 0,10 ponto percentual abaixo da Selic.
10 e 11 – Dividendo / Dividend yield (DY)
Dividendo é a parcela do lucro da empresa que é distribuída aos acionistas. Por sua vez, o dividend yield (DY) é um indicador que reflete a relação entre os dividendos pagos por determinada companhia e o valor daquela ação.
12 – ETF
ETF é sigla para Exchange Traded Fund, que em português significa “fundo negociado em bolsa”. São os chamados fundos de índice, uma vez que os ETF replicam o desempenho de indicadores, como o Ibovespa.
13 – Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) foi criado para proteger os investimentos em uma série de aplicações financeiras negociadas pelas instituições financeiras que são associadas a ele. O FGC protege até R$ 250 mil por CPF e instituição de produtos como CDB, LCI, LCA e a poupança.
14 – Juros sobre capital próprio (JCP)
Os juros sobre capital próprio (JCP) são uma segunda maneira, além dos dividendos, pela qual as empresas remuneram seus acionistas. Diferentemente dos dividendos, não se trata do lucro, mas sim de uma despesa que a empresa informa em seu balanço.
15 – Liquidez
Em resumo, liquidez é a medida de quão rápido você conseguiria transformar um ativo financeiro em recursos para usar livremente. Por exemplo, há títulos públicos e privados com liquidez diária. Ou seja, que você pode resgatar no mesmo dia. Por outro lado, há ativos com baixa liquidez, como um imóvel, que leva um longo período até ser vendido.
16 – Renda fixa
Um ativo de renda fixa é aquele em que você sabe no momento da aplicação quais são as condições de rentabilidade, em taxa e prazo. Por exemplo, um título que tenha uma taxa prefixada de 10% e vá vencer em 2030. Ou, então, um título que vença em 2028 e vá render o equivalente à taxa Selic acumulada no período.
17 – Renda variável
Por outro lado, ativos de renda variável são aqueles em que não há uma rentabilidade pré-estabelecida no momento da aplicação. Por exemplo, as ações e as criptomoedas. A rentabilidade de um investimeno na bolsa vai depender do desenho daquela ação e do resultado da empresa.
18 – Selic
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, usada como referência para as demais taxas cobradas no mercado e para a rentabilidade de uma série de investimentos. O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, define o valor da taxa a cada 45 dias. A título de curiosidade, Selic vem das iniciais de “Sistema Especial de Liquidação e de Custódia”.
19 – Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa criado pelo Tesouro Nacional e pela B3 para facilitar o investimento em títulos públicos. Os títulos do Tesouro Direto são ativos de renda fixa, que podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos.
20 – Valuation
Valuation é uma expressão em inglês que se refere ao ato de avaliar o valor de mercado de uma empresa. O valuation é um procedimento habitual para quem investe na bolsa de valores e considera uma série de fatores a respeito da companhia. Ao analisar o valor do todo da empresa é possível saber se aquela ação, aquela fração do capital da companhia, está barata ou cara, por exemplo.
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