Criada em 1941 por Getúlio Vargas, símbolo do nacionalismo vigente e do modelo para uma nova era industrial para o Brasil, a Companhia Siderúrgica Nacional, ou CSN (CSNA3), foi durante muitas décadas a principal fornecedora de aço do país.
E de lá saiu grande parte do aço da Ponte Rio-Niterói, da construção de Brasília, dos metrôs do Rio e de São Paulo e de tantas outras obras históricas.
O que faz a CSN(CSNA3)?
Terceira maior siderúrgica do Brasil, a CSNA3 passou para as mãos da iniciativa privada em 1993. E por meio de compras sucessivas de pedaços da companhia, é controlada há cerca de três décadas por integrantes da família Steinbruch.
Atrás apenas da Arcelor Mittal (ARMT34) e da Gerdau (GGBR4), a companhia tem valor de mercado de cerca de R$ 19 bilhões.
A CSN atua nos segmentos de siderurgia, mineração, cimento, transporte e energia.
Além disso, desde os anos 2000 a empresa entrou forte na internacionalização, com a incorporação da Lusosider, em Portugal e, mais tarde, em 2012, da SWT, na Alemanha.
E dentro desse projeto de expansão, fez o IPO da CSN Mineração (CMIN3) no ano passado.
Quanto a CSN (CSNA3) paga de dividendos?
A CSNA3 tem política de pagamento de dividendos de, no mínimo, 25% da distribuição de seus lucros.
Em 2022, a empresa pagou um valor total de R$ 1,5 bilhão em dividendos aos seus acionistas, cada um recebendo R$ 1,17 por ação.
Também foi aprovado o pagamento de R$ 700 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), correspondendo ao valor bruto de R$ 0,52 por ação.
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