Fintech

Fintech é uma empresa que desenvolve produtos financeiros digitais.

O termo “fintech” surgiu da combinação de duas palavras em inglês: financial (financeiro) e technology (tecnologia). O PayPal teria sido a primeira fintech criada. Fundado nos Estados Unidos, em 1998, o PayPal permite ao cliente fazer pagamentos e transferências de dinheiro sem a intermediação de bancos. Mas foi só em 2008, que as fintechs ganharam força, na esteira da crise financeira global devido ao superendividamento e especulação no setor imobiliário dos EUA. Um exemplo atual é o Nubank.

O que faz uma fintech?

Bancos e Corretoras estão usando Whatsapp para abrir contas ou fazer assembleias de investidores.
– Ilustração: Renata Miwa

Em uma fintech, a tecnologia e a inovação são os pontos fortes. Em geral, a burocracia e os custos para ter uma conta em uma fintech são baixos.

Como é feita a regulamentação das fintechs no Brasil?

A Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD) foi criada em 2016, quando as principais fintechs de crédito do Brasil se uniram para desenvolver um órgão que as representasse. Antes de mais nada, a ABCD congrega empresas especializadas em empréstimos, análises de crédito e corretagem de seguros. Além disso, busca fomentar a inovação e a competição saudável entre as empresas do setor.

O que as finteches oferecem aos clientes?

Cada empresa tem seu plano de negócios, mas em geral, elas oferecem:

  • cartões de crédito sem anuidade,
  • contas digitais gratuitas,
  • plataformas para que o cliente possa gerenciar as suas finanças,
  • custos baixos.

Colaborou Anne Dias

Então, qual é a diferença da fintech para um banco tradicional? Essas empresas têm produtos que são completamente digitais, você faz tudo pela internet. Por isso, elas cobram taxas menores e oferecem vantagens que os bancos comuns não costumam ter.

E o que fintechs têm a ver com startups? Isso é assunto para outro vídeo. NEXT!

Veja outros conteúdos sobre fintechs na Inteligência Financeira:

Por que as ações da Nubank não vingaram?

Em dezembro de 2021, o Nubank anunciou seu IPO , ou sua oferta pública de ações . Na ocasião, a gente conversou com a analista Danielle Lopes, e ela desaconselhava investir em ações da companhia naquele momento.

Pois bem: depois de valorizar mais de 30% nos dias seguintes ao IPO, as ações do NU perderam muito valor nos meses seguintes, e se provaram um fiasco até agora. O que aconteceu com a expectativa desta instituição brasileira? Quem comprou, o que deve fazer agora? Está barata pra comprar alguma posição?

Anne Dias, editora da IF, entrevistou Danielle Lopes novamente para entender melhor o que vem acontecendo com a NUBR33. Ela é graduada em Engenharia de Produção pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Com mais de 10 anos de experiência em educação, tem certificações CPA20 e CNPI. Atualmente é sócia e analista de ações da Nord Research.


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