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Dica do especialista: ETF com 50 empresas de tecnologia listadas nos EUA
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O dólar é um investimento interessante para diversificar a carteira
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Os preços do setor imobiliário estão baratos, mas os fundamentos pioraram
Empresas citadas na reportagem:
Guerra na Ucrânia, inflação e juros altos, dólar caindo… E no meio de tudo isso está você, investidor e investidora, sem saber direito o que fazer com seu dinheiro. No Manhã Inteligente de hoje (22), o especialista em investimentos do Itaú Unibanco, Victor Vietti, mostrou vários caminhos que podem ser úteis para você. Vamos a eles:
Dica do especialista
A dica de Vietti é o ETF SHOT11 que segue o índice que acompanha as empresas que tenham como foco tendências no ramo de tecnologia, como as de biotecnologia, robótica, impressoras, veículos autônomos 3D e metaverso. Esse fundo é composto por 50 empresas listadas nos Estados Unidos. Confira abaixo mais detalhes sobre o ETF SHOT11:
O que diz a ata do Copom de hoje?
A ata do Copom deixou mais claro o cenário para o petróleo, que, para o Banco Central (BC), deve chegar a US$ 100 por barril até o final do ano. Há também uma percepção mais dovish e menos atuante do BC. Há uma sinalização para o aumento de mais um ponto percentual para a próxima reunião do Copom, que acontece daqui a 45 dias, e que vai definir a nova Selic.
Como fica o setor imobiliário?
Existe ainda muita incerteza sobre o setor imobiliário. As ações caíram 1,5% neste ano, contra o Ibovespa subindo cerca de 10%. Tem um motivo para isso: setor exige muito capital para sua atividade. Qualquer alta de juros impacta as empresas e os consumidores. A inflação alta encarece os imóveis, e ainda reduz a margem das construtoras, que não conseguem repassar esse custo na mesma velocidade. As empresas, então, têm que absorver parte dos custos. E ainda estamos vendo a perda de renda da população. Os preços estão baratos, mas os fundamentos pioraram. Na corretora Itaú, por exemplo, não temos nenhuma ação do setor no top five.
O que está acontecendo com as ações de tecnologia?
2022 é um ano desafiador para as companhias de tecnologia, que são empresas de crescimento. O valor delas não está tão ligado ao valor atual, mas à receita de daqui a 5 ou 10 anos. O que o mercado faz é trazer essa receita a valor presente. Agora, quando se tem um aumento de juros, há um forte impacto no valor intrínseco dessas ações, porque o valor futuro fica descontado. É o que chamamos de Tina Effect (ou Efeito Tina, que é a sigla para There Is No Alternative): no ano passado, o dinheiro foi para renda variável, porque a renda fixa estava rendendo pouco, o que muda com os juros altos.
É hora de investir em dólar?
Quem trabalha com projeção de dólar tem a profissão mais difícil do mercado. O câmbio depende desde dos produtores rurais, que usam a moeda como proteção, até o investidor especulativo, fora a dinâmica do BC. Então, é muito difícil acertar uma cotação aproximada em uma data específica. Aqui no Itaú, trabalhamos com preço alvo para o dólar R$ 5,10 no final do ano. O dólar é um investimento interessante. Mas vale a pena olhar para ele com o viés da diversificação. Algo como: ter em carteira 85% de ativos locais e 15% de ativos que não estão em moeda local, como dólar e euro. Isso melhora bastante a redução do risco da carteira, porque as moedas não têm relação com o resto da carteira do cliente.
A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.
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