O cenário macroeconômico vem passando por muitas incertezas tanto no Brasil quanto lá fora. E para deixar o momento ainda mais instável, temos eleições no fim do ano, que normalmente geram um pouco de volatilidade na Bolsa de Valores.
Diante dessa situação um tanto quanto indefinida na economia, a gente fica com muitas dúvidas em qual tipo de ativo investir.
Para Marcelo Potenza, analista de fundos imobiliários do Itaú BBA, o momento pede algo mais conservador e seguro. “Por isso, o investidor deve procurar fundos que investem em CRIs indexados ao CDI”, afirma.
De acordo com o especialista, como o patamar da Selic já está em 13,75%, e talvez chegue nos 14%, devendo se manter dessa forma pelo menos até o fim do ano, ao escolher esses investimentos indexados ao CDI, você poderá ter retorno um pouco mais estável e previsível e o melhor, em um patamar bem elevado.
“Outra alternativa, caso o investidor não encontre um portfólio puro CDI, seriam os fundos mistos, que investem parcela dos seus recursos em CRIs indexados ao IPCA e a outra parcela direcionada aos CRIs indexados ao CDI”, aconselha.
Cuidado com a deflação
O único alerta que Potenza faz para quem quiser optar pelos fundos mistos é a previsão de que nos meses de julho e agosto ocorram uma deflação de IPCA.
“Então, essa parcela indexada ao IPCA pode sofrer um pouquinho pontualmente. Mas, a partir de setembro, o valor mensal do IPCA já deve voltar ao normal, e os fundos voltam a rodar normalmente”, acredita.
Então, se a sua ideia for evitar certas emoções, siga a dica do nosso especialista: procure portfólios de fundos de ativos financeiros indexados ao CDI e obtenha um retorno, de certa forma, mais garantido.
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