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3 investimentos fáceis para iniciantes
Quem começa a se planejar para colocar seu dinheiro para render, sempre enfrenta a velha dúvida: quais são as melhores opções? Portanto, pensando nisso, eu organizei aqui três investimentos fáceis para iniciantes.
Só que, antes de começar, você precisa ter conhecimento de seu perfil de investidor, já ter uma reserva de emergência montada e saber seus objetivos. Aí é a hora de diversificar a sua carteira. Vou te explicar o porquê.
Perfil de investidor
O perfil de investidor te mostra o quanto de risco você está disposto a correr. Algumas instituições trabalham com três divisões, outras quatro. No geral, elas são: conservador, moderado e arrojado.
O investidor conservador é aquele que não quer perder dinheiro de jeito nenhum. Tem zero tolerância ao risco. O moderado é o perfil que até suporta arriscar, mas que gosta de ter um pé em ativos seguros. E o arrojado, também chamado de agressivo, é o destemido da turma. Portanto, a opção aqui é por investimentos com alta volatilidade .
Tudo isso é de extrema importância. porque toda instituição financeira que oferece opções de investimentos vai aplicar o questionário de suitability. Ele surgiu nos EUA por volta de 2010, e no Brasil tomou forma em 2013, com a Instrução 539 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Em linhas gerais, a regra exige que o sistema financeiro cheque se o perfil do investidor está adequado aos produtos que estão sendo recomendados. Segundo a Anbima, o objetivo da CVM é adotar políticas que desestimulem a recomendação de produtos de difícil compreensão pelo cliente.
Lembre-se da Reserva de Emergência
Já sabe seu perfil de investidor? Então o segundo passo é ter sua reserva de emergência completamente montada. É ela que vai te dar a segurança em caso de imprevistos e o colchão necessário para começar a explorar outros tipos de ativos. Ela precisa ter o total de gastos para manter o seu estilo de vida de 8 a 10 meses e estar, de preferência, em aplicações de renda fixa com liquidez diária.
Metas são essenciais
Saber o que você quer fazer com esse dinheiro guardado é essencial para saber quais são os ativos ideais para cada uma das reservas financeiras. Poupar por poupar aqui não é o suficiente.
Dessa forma, sempre saiba quais são suas metas de curto prazo, médio e longo prazo. Curto prazo pode ser uma viagem ou um curso. Médio prazo a compra de uma casa ou um carro. E longo prazo, a sua aposentadoria ou construção de patrimônio para seus filhos. Aliás, não pensar assim te afasta da tão sonhada independência financeira, sabia?
Descobriu o seu perfil de investidor, tem sua reserva de emergência pronta, descobriu suas metas e quer começar a diversificar? Então vamos às dicas de investimentos fáceis:
1. Tesouro Direto
Para quem ter perfil conservador, um bom investimento para iniciante é o Tesouro Direto, no qual você empresta o seu dinheiro para o governo. Capaz de que parte da sua reserva de emergência já esteja alocado nele.
Este é um dos ativos mais seguros que temos, pois quem estará te devendo é o próprio governo, que, em momentos de crise, pode imprimir mais dinheiro e pagar o que te deve. Claro que calotes de dívida existem, como foi no caso da Argentina, mas são raros. No Brasil, essa possibilidade é praticamente nula.
2. ETFs
Para quem topa correr mais riscos em sua carteira, temos os ETFs, que funcionam como uma cesta de ações, em que você adquire de uma só vez.
Por exemplo, temos o ETF BOVA11, que investe nas 90 maiores empresas do Brasil, incluindo Vale Petrobras, Itaú e Ambev.
Esse investimento é muito interessante para quem está começando em renda variável, porque te permite diversificar a sua carteira, e te isenta de ter que escolher apenas uma ação para investir.
3. Fundos de investimento
Também temos os fundos de investimentos, os quais você compra cotas, que são geridas por uma equipe de especialistas. Assim, você terceiriza a sua responsabilidade de saber qual o melhor momento para comprar um ativo.
Aqui só é importante ficar de olho nas taxas de administração cobradas. E lembre-se: rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
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