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Visão de curto prazo: onde investir durante 1 e 2 anos?
Chegamos ao fim do ano, mas ainda é tempo para investir. A inflação projetada para 2024 é de 4,64%, ligeiramente acima da meta de 4,50%, conforme o Boletim Focus. Já a taxa Selic, tem expectativa de aumento de 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Copom, agora em dezembro.
E, neste cenário, você pode ter pressa para investir. Então, convidamos Grazzielle Feilstrecker, especialista em mercado de capitais e sócia da The Hill Capital, e Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais, para nos guiar na empreitada de investir (e resgatar) montantes após 1 ou 2 anos.
Investimentos para resgatar em até 1 ano
Assim, quem planeja investir e resgatar o dinheiro em até 12 meses, precisa ficar de olho na a segurança e na liquidez do ativo. Então, os especialistas recomendam títulos públicos e privados.
Grazzielle Feilstrecker destaca o Tesouro Selic como uma das melhores opções para este caso. “O título oferece alta liquidez, rendimento atrelado à Selic e a segurança de ser garantido pelo governo”, explica detalhando se o perfil do investidor for mais seguro.
Feilstrecker também enumera os CDBs. “Com liquidez diária, os CDBs combinam rendimento competitivo indexado ao CDI com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC)“, diz. Vale lembrar que a entidade assegura depósitos de até R$ 250 mil por CPF e por instituição, em caso de falência.
Já Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais, cita as LCIs e LCAs como opções atrativas para esse prazo. “Este tipo de investimento paga em torno de 100% do CDI e são alternativas seguras, isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, e acompanham o movimento de alta da Selic”, pontua Alves.
Investimentos para resgatar em 2 anos
Em tese, e a depender do título, quanto maior o tempo, maior o rendimento. Como 2 anos é um prazo relativamente curto, ambos analistas concordam: fundos de renda fixa pós-fixados, , que aplicam em ativos indexados ao CDI ou à Selic, são a opção mais óbvia.
“Esse tipo de fundo acompanha o movimento de alta da Selic, oferecendo desempenho competitivo em cenários de juros elevados. Além disso, proporcionam diversificação e gestão profissional, atendendo diferentes necessidades de prazo e perfil de risco”, diz Grazzielle Feilstrecker.
“Podemos pensar em CDB’s, que por conta do prazo de dois anos de vencimento, devem pagar a menor alíquota de imposto da renda fixa que é de 15%”, concorda Idean Alves.
Para esse prazo é possível encontrar CDB’s com rentabilidade de 120% do CDI ou CDB’s prefixados entregando taxas médias de 14% ao ano. “Para um prazo curto penso que pode ser interessante, pois assim você pode almejar o famoso 1% líquido ao mês”, completa.
Grazzielle Feilstrecker lembra ainda de investimentos como LCIs e LCAs. “Essas opções oferecem isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, boa rentabilidade e contam com a garantia do FGC”, arumenta a especialista.
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