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Smart Dividendos: 7 respostas para entender o primeiro índice do Ibovespa com as maiores pagadoras de dividendos
A B3 lançou o primeiro índice derivado do Ibovespa. O Ibovespa Smart Dividendos B3 (IBSD B3) inclui em sua carteira empresas do principal índice da bolsa de valores brasileira que se destacam nos pagamentos de proventos em dinheiro – dividendos e juros sob capital próprio – aos acionistas com recorrência anual.
De acordo com Henio Scheidt, gerente de Índices da B3, a expansão do mercado de capitais e o aumento do número de investidores exigem que se amplie a oferta de produtos para diversificação de portfólios.
“É simbólico termos o primeiro índice derivado do Ibovespa no ano em que ele completa 55 anos. Além de dar visibilidade para as empresas que ao mesmo tempo são referência no mercado e são boas pagadoras de dividendos, o Ibovespa Smart Dividendos é mais uma tese de investimento que disponibilizamos ao mercado, consolidando a B3 como principal provedora de índices no Brasil”, afirma Scheidt.
Nesse sentido, o Smart Dividendos nasceu dentro da iniciativa “Índices on Demand”. De acordo com a B3, ele “utiliza alta tecnologia e metodologia ágil para entregar ao mercado índices solicitados sob demanda, com rapidez e eficiência”.
A seguir, respondemos sete perguntas sobre o índice.
1 – Quem criou o Ibovespa Smart Dividendos B3?
O índice é uma iniciativa da B3 em conjunto com a Nu Asset Management, a gestora de fundos do Nubank.
2 – Quais empresas fazem parte do índice?
O índice considera as empresas do Ibovespa B3 que pagam os maiores valores de dividendos em relação ao preço da ação. Além disso, esse critério será utilizado para ponderar o peso da ação na carteira, além da recorrência e menor oscilação nos proventos pagos.
Sendo assim, terão maior peso na carteira as empresas que pagam maiores valores proporcionais, com frequência e valor constantes ao longo dos anos.
3 – Como ocorre a atualização do índice?
A primeira carteira, que vigora até 29 de dezembro de 2023, terá 21 empresas. Assim como nos demais índices da B3, o rebalanceamento acontece a cada quatro meses, para adequar a composição aos critérios estabelecidos na metodologia.
4 – Quanto rende o Ibovespa Smart Dividendos B3?
Caso existisse desde 2013, há dez anos, o Ibovespa Smart Dividendos B3 teria acumulado uma variação positiva de 142% até o final de agosto desse ano. Para fins de comparação, o mesmo período, o Ibovespa obteve variação positiva de 87%. Esses números, entretanto, não são garantia de que o índice recém lançado terá uma boa performance.
5 – Como se dá a negociação a partir do índice?
O Ibovespa Smart Dividendos B3 será negociado a partir de dois ETFs (fundos negociados em bolsa) do Nubank. Os produtos chamam-se Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11) e Nu Ibov Smart Dividendos (NSDV11).
“Com esses novos produtos, o Nubank assume o protagonismo na evolução de fundos listados em bolsa aqui no Brasil. A inédita fórmula de pagar dividendos por meio do investimento em ETF e a parceria com a B3 para o desenvolvimento do Ibov Smart Dividendos unem o DNA de inovação que marca a nossa trajetória nos últimos 10 anos e a eficiência almejada pelo investidor”, afirma Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management.
6 – O que são os ETFs NDIV11 e NSDV11?
Os ETFs Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11) e Nu Ibov Smart Dividendos (NSDV11) são os primeiros a replicar o Ibovespa Smart Dividendos, índice criado pela B3 em parceria com a Nu Asset e composto por empresas consideradas boas pagadoras de dividendos.
Assim, o NDIV11 distribui dividendos aos cotistas e é o pioneiro nessa prática no Brasil. O NSDV11, por sua vez, reinveste os dividendos no próprio fundo, aumentando o potencial de valorização da cota.
Por serem fundos negociados na bolsa de valores, eles podem ser comprados e vendidos na B3, como uma ação.
7 – Quais são as empresas que fazem parte do Ibovespa Smart Dividendos B3?
A primeira carteira Ibovespa Smart Dividendos B3 terá 21 empresas. A seguir, saiba quais são elas com a porcentagem no índice.
TAEE11 | Taesa | 5.80% |
VIVT3 | Telefônica Brasil | 5.80% |
BBSE3 | BB Seguridade | 5.69% |
SANB11 | Banco Santander (Brasil) | 5.54% |
EGIE3 | Engie Brasil | 5.49% |
ITSA4 | Itausa AS | 5.36% |
BBSA3 | Banco do Brasil | 5.31% |
BRAP4 | Bradespar | 5.31% |
CMIG4 | Companhia Energética de Minas Gerais S.A | 5.31% |
CPLE6 | Copel | 4.83% |
CPFE3 | CPFL Energia | 4.72% |
CSNA3 | Companhia Siderúrgica Nacional | 4.62% |
VALE3 | Vale | 4.59% |
GGBR4 | Gerdau | 4.52% |
VBBR3 | Vibra Energia | 4.39% |
CYRE3 | Cyrela | 4.38% |
GOAU4 | Metalurgica Gerdau AS | 4.24% |
CIEL3 | Cielo | 4.21% |
PETR4 | Petrobras | 4.13% |
CMIN3 | CSN Mineração | 2.97% |
MRFG3 | Marfrig | 2.80% |
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