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Como fazemos escolhas? Elas são racionais?
Aprenda em 1 minuto o conceito de heurística nas finanças
Já parou para pensar em como fazemos escolhas? Acho que todo mundo gosta de pensar que todas suas escolhas são racionais. Eu estou incluído nessa!
A gente tem certeza de que usa toda a capacidade cerebral e a racionalidade na hora de comprar alguma coisa, guardar o dinheiro com investimentos ou entrar no financiamento de uma casa ou apartamento.
No entanto, pesquisas no ramo da psicologia das finanças mostram que as escolhas são muito menos racionais do que se imagina. Deixamos naturalmente as emoções tomarem conta do nosso cérebro mesmo quando a gente acha que está sendo racional.
Quem demonstrou isso muito bem foi o economista e psicólogo Daniel Kahneman em seu livro “Rápido e devagar“. Ele ganhou o Prêmio Nobel por explicar os mecanismos irracionais das pessoas na tomada de decisões, especialmente quando estão lidando com aquelas que envolvem dinheiro – como são os investimentos.
Segundo Kahneman, heurísticas são atalhos cerebrais que aceleram a tomada de decisão por reduzir o seu tempo de avaliação e retomar conclusões anteriores da nossa experiência.
Em outras palavras, ao repetir atividades tornando-as ações cotidianas, fica cada vez mais fácil cortar caminho e criar um atalho. É por causa de gatilhos mentais assim que as pessoas funcionam sem parar para, a todo momento, pensar em uma próxima ação.
No entanto, às vezes a gente toma decisões achando que está sendo racional – avaliando riscos, por exemplo – mas, na verdade, não está. É apenas uma cortesia do cérebro humano que prefere ser preguiço, escolhendo o que parece naquele instante ser o melhor atalho conhecido.
Por isso, sempre pense muito bem antes de fazer escolhas importantes nos investimentos. Melhor ir com calma. Paciência! Converse com especialistas, com amigos, parentes… Estude! Você pode estar tomando muitos atalhos errados sem perceber.
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