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Drex: nova moeda digital brasileira vai facilitar a movimentação da sua carteira
Conversamos com Guto Antunes, head da Itaú Digital Assets, que faz parte da equipe que está estruturando o Drex
Está nascendo uma nova moeda digital brasileira, o Drex. Ele não vai substituir o real, muito menos o Pix. Mas já surge com força. Então, a equipe da Inteligência Financeira ouviu um dos maiores especialistas neste assunto, Guto Antunes, head da Itaú Digital Assets. Guto está debruçado sobre este assunto, em parceria com o Banco Central. Assim, você confere a entrevista em vídeo que fizemos com ele e, abaixo, os principais trechos da conversa:
O Drex é a nova moeda virtual brasileira criada pelo Banco Central do Brasil (BC). O objetivo é dar mais funcionalidade para as pessoas investirem ou ser instrumento de liquidação de contratos inteligentes. O primeiro projeto será transformar títulos públicos em tokens, especialmente as reservas do banco. Desta forma, o Banco Central ganha liquidez nas transações de compra e venda de títulos da dívida brasileira. Aliás, o nome “Drex” é a abreviação para:
Pix é um meio de pagamento. Já o Drex é um dinheiro digital para fazer uma operação mais segura e rápida. Então, no futuro o investidor terá uma debênture tokenizada e, no vencimento, ele poderá transferir, programado via blockchain. É um facilitador de processos, com segurança e praticidade.
1 Drex vale o mesmo que R$ 1. Ambos são a mesma coisa, mas o Drex só existe virtualmente e é uma representação digital do dinheiro das pessoas que está na conta corrente.
Sim, ambos são a mesma coisa. Aliás, antes de se chamar Drex, a moeda foi apelidada de “real digital”.
O Drex está em fase de teste até maio de 2024. Neste período, os técnicos estão testando o programa em si, a escalabilidade do programa e a segurança da rede.
Assim como o Pix, o Drex poderá ser acessado por qualquer pessoa que tenha conta em banco e decida fazer alguma transação financeira (pagar um imóvel ou comprar um título público, por exemplo).
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