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Tem pressa? Conheça opções de investimentos de curto prazo
Quando o assunto é investimentos, você já deve ter ouvido falar sobre o poder do tempo. Estratégias de médio e longo prazo costumam ser a mais recomendadas por especialistas, mas isso não é uma regra.
Quem planeja fazer aplicações mas ao mesmo tempo pretende usar o recurso logo pode optar por uma estratégia de curto prazo. “Em momentos de alta volatilidade, onde existem muitas variáveis de incerteza, aplicações com prazos menores podem fazer sentido pensando em proteção”, ressalta Vitor Cesar, especialista em renda fixa na Acqua Vero.
Para ajudar quem tem pressa, separamos algumas opções de investimentos de curto prazo indicadas por especialistas:
Investimentos de curto prazo para quem busca mais segurança
Na renda fixa
“Considerando a necessidade de investimento por um curto prazo, ou seja, onde é esperada a utilização do recurso, um CDB de liquidez diária indexado ao CDI seria a escolha mais segura”, ressalta Vitor. Neste caso, segundo o especialista, é possível achar aplicações começando em 100% do CDI ou mais, dependendo da instituição.
Já para quem precisa do recurso em um período um pouco maior, mas ainda no curto prazo, o especialista indica as emissões bancárias sem liquidez diária. “Aplicações com vencimento definido em 3 e 6 meses tendem a ter taxas mais atrativas do que aplicações com liquidez diária. Neste caso, elas dão maior previsibilidade de pagamento por parte do emissor, mas não possibilitam o resgate antecipado”.
Nos fundos de investimento
Para quem não quer abrir mão da liquidez e ainda assim busca superar os 100% do CDI, Vinícius Rossite, sócio e especialista em fundos de investimentos na Acqua Vero, dá a dica. “Existem diversas alternativas de fundos no mercado. Dentre eles, fundos que investem majoritariamente em créditos bancários, possuindo uma cesta de CDBs/LFs com vencimentos e taxas pré-definidas, mas possibilitando ao investidor uma liquidez diária ou d+1”.
Investimentos de curto prazo para quem topa mais riscos
Na renda fixa
Na visão de Vitor, para investidores que desejam aplicar no curto prazo e estão dispostos a correr mais riscos, ativos prefixados ou mesmo indexados a inflação são boas opções.
“Visando uma alocação estratégica, o investidor que acredita no fechamento da curva de juros futuros pode aplicar em crédito privado corporativo, como debêntures, CRAs e CRIs”, ressalta Vitor.
Neste caso, o que muda é a estratégia. Segundo o especialista, apesar de possuírem vencimentos geralmente mais longos, uma venda antecipada pode gerar um potencial de ganho relevante, o chamado ágio.
“Uma boa parte desses ativos possuirá certa liquidez, considerando volume disponível no mercado, nível de rating e situação do emissor, dentre outros fatores. Além de serem ativos isentos de Imposto de Renda”, destaca.
Na renda variável
Outra opção para quem topa arriscar um pouco mais são os fundos multimercados. “Eles conseguem navegar em diferentes cenários, por terem a liberdade de investir em todas as classes de ativos e em qualquer geografia. A soma desses pontos gera uma maior consistência em seus resultados, uma vez que conseguem flutuar entre perfis mais defensivos e arrojados dependendo do cenário em que a economia estiver passando no momento”, explica Vinícius.
Aqui vai um alerta: os fundos multimercados não garantem rentabilidade e podem sofrer oscilações até mesmo negativas dependendo do período analisado. “Recomendamos muita cautela na escolha dos fundos e na proporção que ele ocuparia na carteira”, ressalta o especialista.
Bolsa mais conservadora
Ainda na renda variável, Lucas Bohn, sócio e Head de Distribuição da Acqua Vero, destaca a estratégia de compra e venda de opções. “Nela, o investidor consegue garantir o capital alocado na operação e ainda participar de eventuais altas das ações”, ressalta.
O mais saudável, na visão do especialista, é buscar investimentos compatíveis com o perfil de risco individual, buscando informações para uma alocação mais segura e que diversifique o portfólio.
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