LCA, LCI, CDB… são diversas siglas, e o investidor, além de aprender a lidar com cada um desses investimentos, também vem sendo influenciado pelas altas taxas da renda fixa. Tanto que estamos vendo muitas pessoas migrando da renda variável para a fixa. “E eu vou chamar a atenção para um ponto: o investidor é muito seduzido pelo rendimento que o ativo irá pagar e não olha os outros fatores, como a liquidez, por exemplo”, alerta Lucas Queiroz, estrategista do Research PF do Itaú BBA.
Ainda de acordo com o especialista, ao escolher o investimento mais rentável, naturalmente, o investidor opta pelos ativos que têm vencimentos mais longos. “Por exemplo, o investidor quer 120% do CDI, ou então, 15% pré-fixado, e aí, ele acaba buscando investimentos que vão vencer em 3, 5, ou 7 anos. Se em algum momento você fizer isso com uma parcela relevante do seu patrimônio, você pode ter um problema que a gente chama de liquidez. Porque o dia de amanhã a gente não sabe como será. Então, se você precisar se desfazer dos seus ativos, esses investimentos podem te dar uma certa dor de cabeça, porque você não vai conseguir reaver o seu dinheiro num curtíssimo prazo”, explica Queiroz.
Portanto, meu querido leitor e minha querida leitora, mantenha uma certa liquidez na carteira e fique atento aos vencimentos dos seus títulos. “E mais: nesse momento em que vivemos, a dica é ter bastante investimento com prazo de resgate mais curto. Aquele dinheiro que você pode precisar”, finaliza o especialista.
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