ETF é um fundo de índice, que pode estar atrelado a um índice de ações, ou à renda fixa ou ainda a criptomoedas. Por exemplo: um ETF que tenha como referência o Ibovespa é composto por todas as ações que fazem parte do índice brasileiro de ações, na mesma proporção. O que torna o ETF um fundo diferente é que suas cotas podem ser negociadas na própria Bolsa de Valores. O fundo de índice é administrado por uma gestora de investimentos.
Como funciona?
O ETF oscila de acordo com o índice de referência, seu benchmark. Por isso, é considerado um investimento passivo, ao contrário de outros fundos, que podem trocar os ativos da carteira conforme muda o cenário da economia.
Uma das suas vantagens é o custo menor do que outros tipos de fundos, que cobram taxas de administração e performance, e a facilidade de comprar e vender as cotas. Você só precisa solicitar a uma corretora de valores, que sempre é a intermediária entre o investidor e a Bolsa. No entanto, no começo, quando têm poucos investidores, os ETFs podem apresentar baixa liquidez, fazendo com que as eventuais vendas demorem um pouco.
Na hora de escolher, é importante que você conheça o gestor do fundo e as características de referência. É importante você notar que os ativos do índice estejam alinhados aos seus interesses e objetivos.
O conservador pode optar por um ETF de Ibovespa, enquanto o mais ousado pode escolher um de criptomoedas. Assim, o ETF também funciona como um elemento para diversificar a carteira do investidor sem demandar muito esforço.
O ETF gera lucro quando a cota é vendida no mercado por um preço maior do que você o pagou, e isso depende da variação do índice. A cada venda de ETF, o investidor paga 15% de Imposto de Renda sobre o lucro. A corretora também cobra taxas pela negociação.