Com uma menor tensão entre governo federal e Banco Central, e com um noticiário mais ameno sobre a agenda econômica, hoje os agentes financeiros seguiram mais atentos aos fundamentos domésticos, que permitem que o real se valorize frente ao dólar e se sobressaia ante seus pares.
No exterior, um Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mais agressivo já começa a ser precificado pelos investidores, com a taxa final dos Fed funds chegando até a 5,50%, o que deu à moeda americana força no exterior nas últimas sessões, mas hoje a volatilidade dominou.
Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em queda de 0,67%, cotado a R$ 5,1350, depois de ter atingido a mínima de R$ 5,1103 e a máxima de R$ 5,1747. Já o contrato futuro da moeda americana para março exibia, perto das 17h05, queda de 0,35%, a R$ 5,1405. Durante a maior parte da sessão, o real foi a moeda com melhor desempenho frente ao dólar numa relação de 33 divisas acompanhadas pelo Valor.
No horário mencionado, o dólar recuava 0,08% ante o rand sul-africano e avançava 0,40% ante o peso chileno. Já o índice DXY, que mede o peso do dólar ante uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, opera em ligeira queda de 0,01%, a 104,580 pontos.