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A Vale (VALE3) realiza sua reunião anual com analistas, destacando estratégias futuras. A empresa enfrenta desafios, como a queda de 17% no Ibovespa e a revisão de status pela XP. O lucro caiu 15% no terceiro trimestre, mas superou expectativas. O Ibovespa fechou em queda de 0,34%, com ações da Petrobras e Vale limitando perdas.
O dia será da principal empresa da bolsa de valores. A Vale (VALE3) realiza a partir do meio-dia sua reunião anual com analistas do mercado de capitais. É portanto esse – e de longe – o principal fato para o investidor acompanhar nesta terça-feira (3). Eis a principal conclusão do morning call.
Assim, durante o encontro os executivos da companhia apresentarão as estratégias para os próximos anos. É o chamado Vale Day, versão 2024. Após a conversa com os analistas haverá uma entrevista coletiva com os jornalistas.
O encontro não ocorre necessariamente em um bom momento.
A Vale (VALE3) cai cerca de 17% no ano no Ibovespa. Além disso, a XP indicou nesta segunda-feira que a companhia deve enfrentar desafios no próximo ano. O preço do minério de ferro, por exemplo, é citado. E a análise, assim, serve como base para a XP rebaixar de compra para neutro o status do papel da companhia.
Não, o relatório da XP não causa no mercado o mesmo impacto do que uma manifestação do Bank of America, por exemplo. Mas é importante e vale o investidor ler mais a respeito da análise da XP aqui.
Bem, vamos ter uma visão mais apurada sobre os destinos da companhia nesta terça-feira. Vale ficar atento.
E lembrar que o lucro da Vale (VALE3) caiu 15% no terceiro trimestre, para US$ 2,4 bilhões. Apesar da queda, na época da divulgação do resultado, a informação foi considerada positiva pois o desempenho veio acima do esperado pelo mercado.
Como fecharam as bolsas na segunda-feira
Depois de ameaçar perder o suporte dos 125 mil pontos ao bater os 124.734 pontos, na mínima do dia, o Ibovespa reduziu as perdas e encerrou o pregão de ontem com queda de 0,34%, aos 125.236 pontos.
Na máxima intradiária, o índice chegou a bater os 125.901 pontos. Após a forte decepção fiscal do mercado com o anúncio simultâneo feito na semana passada, falas de membros do governo trouxeram certo alívio ao mercado em um dia que investidores reagiram também a ameaças de que os Estados Unidos imponham tarifas sobre os países do Brics.
Em evento da XP, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, reiterou que a reforma do IR só será discutida em 2025 e que é “inegociável” que a isenção seja condicionada com medidas de compensação.
O avanço das ações da Petrobras e da Vale na sessão também ajudou a limitar maiores perdas do Ibovespa. Os papéis PN da petroleira subiram 0,64%, a R$ 39,15, enquanto os ON avançaram 0,26%, a R$ 42,73. Já as ações da mineradora tiveram alta de 0,24%, a R$ 58,92.
Um dos destaques da sessão ficou por conta das ações da Ambev, que subiram 4,08%, a R$ 13,25, e responderam pelo segundo maior volume financeiro negociado na sessão, atrás apenas da Petrobras PN. O giro financeiro no índice foi de R$ 18,2 bilhões e de R$ 24,5 bilhões na B3.
Em NY, os índices apresentaram movimento misto: o Nasdaq e o S&P subiram 0,97% e 0,24%, nessa ordem, enquanto o Dow Jones recuou 0,29%.