O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recebeu uma solicitação do governo dos Estados Unidos para que deixasse o seu país, que sofre com o ataque das forças armadas da Rússia. No entanto, o líder ucraniano recusou a oferta.
De acordo com um agente da inteligência americana, Zelensky respondeu: “A luta está aqui, preciso de munição, não de carona”. Este funcionário dos EUA, que tem conhecimento muito próximo desta negociação, descreveu o presidente da Ucrânia como otimista.
Neste sábado (26), as forças militares russas se aproximaram da capital da Ucrânia, Kiev. A movimentação invasora sinaliza uma estratégia de cerco ao ucranianos. O ato ocorre após uma vasta sequência de ataques aéreos em cidades e bases militares em todo o país.
Por meio das redes sociais, Zelensky tem se mostrado firme em sua postura de defender o território ucraniano. Segundo a CNN, o líder pediu para que a população e a comunidade internacional não acreditem em notícias falsas.
“Estou aqui. Não estamos abaixando as armas. Continuaremos a defender nosso país, porque nossa arma é a verdade, e nossa verdade é que essa é nossa terra, nosso país, nossas crianças, e vamos defender tudo isso”, destacou o presidente ucraniano, segundo a CNN.
Ainda neste sábado, Zelensky disse nas redes sociais que, em conversa telefônica, o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, apoiou a ideia de retirar a Rússia do sistema de transferência de informações bancárias e financeiras Swift. Esta seria uma das sanções econômicas mais severas que os países do ocidente poderiam aplicar contra os russos.