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Mercado hoje: Ibovespa fecha em alta com impulso de NY; dólar cai
O Ibovespa fechou em leve alta nesta quinta-feira (8) enquanto o mercado olhava para as políticas monetárias dos EUA e Europa. Após um pregão volátil e com a ajuda dos índices acionários norte-americanos, a Bolsa brasileira segurou alta de 0,14%, para 109.915 pontos, enquanto o dólar caiu 0,63% ante o real, para R$ 5,2066.
Mais cedo, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu aumentar a taxa de juros em 0,75 ponto percentual, em um movimento agressivo contra a inflação. A última vez que uma elevação da mesma magnitude aconteceu foi em 1999.
Segundo a autoridade monetária, novas altas de juros serão necessárias para “reduzir a demanda e evitar o risco de uma alta persistente nas expectativas de inflação”.
O BCE reiterou, em comunicado, que a decisão de hoje foi tomada – e que novas altas virão – porque a inflação permanece muito elevada em níveis recordes e deverá permanecer acima da meta de 2% por um longo período. Com a alta de 0,75 ponto, a taxa referencial ficou em 0,75%, a taxa de refinanciamento em 1,25% e a taxa overnight em 1,50%.
Destaques do Ibovespa
Ações de varejistas tiveram um bom desempenho e, ao lado de outros papéis ligados ao consumo doméstico, ajudaram a segurar a Bolsa no azul. Magazine Luiza (MGLU3) avançou 7,25%, Via (VIIA3) subiu 5,54%, Azul (AZUL4) teve alta de 6,46% e Gol (GOLL3) ganhou 5,36%.
Frigoríficos tiveram as maiores baixas do pregão hoje. Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) caíram 5,84% e 4,99%, respectivamente, após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) projetar redução nas importações chinesas de carnes bovina e suína.
Os papeis do GPA tiveram queda de 3,21%. Esta tendência vem sendo observada desde que foi anunciada a separação do Grupo Éxito, por meio da redução de capital, e distribuição de aproximadamente 83% das ações da unidade colombiana do GPA detidas atualmente.
Bolsas globais
Nos Estados Unidos, as Bolsas fecharam em alta com investidores digerindo discurso de Jerome Powell, presidente do Fed. O Nasdaq Composite subiu 0,6%, o S&P 500 avançou 0,66% e o Dow Jones ganhou 0,61%. Ontem, o Nasdaq Composite encerrou uma sequência de sete pregões seguidos de queda.
Mais cedo, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, fez seu último discurso público antes da próxima reunião da autarquia que define as taxas de juros nos EUA. Powell disse que o Fed continua comprometido com a luta contra a inflação, mas está confiante que é possível cumprir a missão “sem altos custos sociais” que um forte aperto monetário traria.
O Fomc (Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve) se reúne nos próximos dias 20 e 21 e anuncia decisão sobre as taxas de juros nos Estados Unidos na quarta-feira (21).
Com a notícia já esperada da alta de juros, os principais índices acionários da Europa fecharam em alta. O FTSE 100, índice de referência da bolsa de Londres subiu 0,33%, a 7.262,06 pontos, o DAX, de Frankfurt, recuou 0,09%, a 12.904,32 pontos, e o CAC 40, de Paris, ganhou 0,33%, a 6.125,90 pontos. O FTSE MIB, de Milão, subiu 0,04%, a 21.489,36 pontos, enquanto o Ibex 35, de Madri, avançou 0,17%, a 7.855,90 pontos.
Todas as principais bolsas da Europa já haviam fechado quando a morte da Rainha Elizabeth 2ª foi anunciada.
As bolsas asiáticas fecharam sem uma direção única na sessão desta quinta-feira (8). Os investidores esperavam a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e repercutiram o aumento de casos de covid-19 na China.
O índice Nikkei, do Japão, encerrou o dia em alta de 2,31%, a 28.065,28 pontos, já o índice sul-coreano Kospi subiu de 0,33%, encerrando o dia a 2.384,28 pontos.
Por outro lado, a bolsa de Hong Kong caiu 1%, a 18.854,62 pontos. Na China Continental, o índice Xangai Composto caiu 0,33%, a 3.235,5862 pontos.
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