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Itaú BBA vê BTG Pactual (BPAC11) com ‘bastante apetite para crescer’
Empresas citadas na reportagem:
O Itaú BBA reiterou a recomendação de compra e elevou o preço-alvo para as ações do BTG Pactual (BPAC11) de R$ 41,00 para R$ 43,00 ao final de 2024.
As informações constam em relatório assinado por Pedro Leduc, Mateus Raffaelli e William Barranjard.
Apesar da forte performance recente dos papéis, comentam os analistas, o banco de investimentos “segue como um dos principais nomes no setor financeiro em 2024”.
Conforme os especialistas, o banco oferece “um atraente crescimento de lucros de 22% ao ano e potencial de valorização do múltiplo preço em relação ao lucro (P/L).
Atualmente a métrica está em 11 vezes em comparação com os limites superiores históricos de 14-16 vezes.
Além disso, continuam os analistas, a confiança na execução também aumentou.
Isso após a entrega de quase 23% de retorno sobre o patrimônio (ROE) em 2023, mesmo em condições adversas.
“Avaliamos que há espaço para expandir ainda mais a lucratividade. O banco tem apresentado um balanço mais forte e está navegando em águas que devem ser mais favoráveis este ano, levando todas as divisões a apresentarem forte performance operacional”, destaca o time do Itaú BBA.
O que esperar das ações BTG Pactual (BPAC11)
Ainda no relatório, os analistas consideram que o banco está entrando em um ciclo de juros mais baixos “com um balanço e plataformas de negócios mais fortes do que nunca, e bastante apetite para crescer”.
Segundo eles, os empréstimos de crédito corporativo estão prontos para retomar o crescimento (“esperamos 27% em um ano”)
Enquanto as receitas de vendas e negociações (sales & trading) provavelmente crescerão ainda mais, com uma rede maior de gestão de ativos e patrimônio.
“Estas são frentes bem estabelecidas para tomar vantagem de um melhor ambiente de mercado, em nossa opinião”, apontam no texto.
Finalmente, em relação aos lucros e ROE, os profissionais do Itaú BBA avaliam que a instituição surpreendeu positivamente ao projetar um ROE em 2023 nos níveis de 2022, em 21%.
“Esperamos uma combinação de receitas mais altas em todas as divisões e alavancagem operacional para permitir uma expansão ainda maior do ROE em 2024”, apontam.
“Estimamos agora um lucro ajustado de R$ 12,6 bilhões neste ano, contra projeção de R$ 12,3 bilhões anteriormente”, seguem.
“Um forte crescimento anual de 22%, e um ROE ajustado de 23,4%”, completam os analistas do Itaú BBA.
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