Ações em alta: Raízen lidera, Braskem e empresas de energia também se destacam; MRV cai 3%

Ações em alta: veja os dez papéis da bolsa de valores que tiveram as maiores altas e também os que apresentaram as piores quedas

A lista de ações em alta da bolsa de valores desta quinta-feira (13) é composta principalmente por empresas do setor de energia, como Copel e Cemig.

O governo publicou nesta quinta-feira (13) a Medida Provisória nº 1.232, que permite a conversão de contratos de compra e venda de energia elétrica nos chamados Contratos de Energia de Reserva (CER).

Segundo o Valor Econômico, a mudança abrange contratos que envolvam usinas termelétricas que têm despesas de transporte de gás natural reembolsáveis pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).

Assim, os novos contratos devem manter as condições de preço, quantidade e reembolso de despesas dos contratos originais.

Raízen e Braskem entre os maiores ganhos

A maior alta de hoje fica com a Raízen (RAIZ4). Com isso, a empresa se recupera da queda acentuada no pregão de quarta, “atingindo zona de suporte no gráfico de preços”, diz Jaqueline Kist, especialista em mercado de capitais e sócia da Matriz Capital.

Além disso, a Braskem (BRKM5) está entre os destaques, também se recuperando da queda acentuada do pregão anterior.

Além disso, a alta do minério de ferro faz preço nas mineradoras brasileiras, com a CSN Mineração (CMIN3) e a Usiminas (USIM5) avançando no setor e figurando entre as dez melhores do dia.

Ações em alta no Ibovespa hoje

EmpresaAtivoPreço no fechamentoVariação
RaízenRAIZ4R$ 2,763,37%
CVCCVCB3R$ 1,963,16%
LocawebLWSA3R$ 4,222,18%
BraskemBRKM5R$ 18,211,79%
CSN MineraçãoCMIN3R$ 4,901,45%
UsiminasUSIM5R$ 7,151,42%
CopelCPLE6R$ 9,371,41%
CosanCSAN3R$ 12,481,38%
CemigCMIG4R$ 10,11,30%
TotvsTOTS3R$ 29,371,28%

Perdas

A maioria dos papeis que registraram as maiores quedas no pregão de hoje têm relação ao cenário de juros altos por mais tempo. Assim, destaque par empresas ligadas ao setor de varejo e consumo, especialmente as mais alavancadas.

A MRV (MRVE3) é a pior na lista, com uma “deterioração na perspectiva tanto de receitas, por um estímulo menor do que o projetado para o consumo frente ao cenário de juros, quanto do ponto de vista de despesa, com um custo de dívida mais alto”, analisa Jaqueline.

No cenário de construção civil, destaque para as mudanças previstas para o FGTS. O mercado, de maneira geral, não viu como positiva a mudança em um dos principais meios de financiamento do setor, com as construtoras do segmento caindo em bloco.

Contudo, o Bradesco BBI viu a decisão sobre remuneração do FGTS como positiva para construtoras de baixa renda.

A decisão retira um ponto de pressão importante sobre a ações do setor de construção que vinha prejudicando sua valorização mesmo com o bom momento operacional.

Receio era de correção pela poupança

O receio era de que se o STF decidisse que o FGTS passasse a ter a mesma correção da poupança (6% ao ano + TR), o que era um hipótese.

Isso faria com que a Caixa, maior financiadora imobiliária do país, com 70% do mercado, exigisse entrada e parcelas maiores. Assim, a exigência seria de renda maior. Na prática, muitas famílias hoje em condições de tomar o empréstimo ficariam de fora desse mercado.

Veja também as piores quedas do dia

EmpresaAtivoPreço no fechamentoVariação
MRVMRVE3R$ 6,71-3,03%
VamosVAMO3R$ 7,01-2,91%
VivaraVIVA3R$ 19,88-2,17%
AlpargatasALPA4R$ 9,28-2,11%
SomaSOMA3R$ 5,71-2,06%
B3B3SA3R$ 10,19-2,02%
EmbraerEMBR3R$ 39,21-1,90%
3RRRRP3R$ 25,85-1,86%
LocalizaRENT3R$ 40,26-1,85%
ArezzoARZZ3R$ 48,28-1,67%