Morning call: quatro informações fundamentais para o investidor antes da bolsa abrir na quinta

Confira tudo o que você precisa saber antes da abertura do mercado na quinta-feira

O morning call está recheado de informações importantes para o investidor que segue a Inteligência Financeira. Assim, a quinta-feira (13) promete ser esvaziada, mas o mundo financeiro está repleto de dados que devem ser compartilhados.

Então, vamos a eles?

Morning call: informações importantes para o investidor

Para começar, um olhar sobre Suzano (SUZB3)

Texto publicado pela Inteligência Financeira mostra como a aquisição de fatia da austríaca Lenzing pode afetar as ações da Suzano (SUZB3).

Spoiler: o mercado financeiro vê a nova aquisição como neutra. Mas há no conteúdo uma série de informações que vale a pena você ler. O link? É só acessar aqui.

Informação nova sobre a Petrobras (PETR4)

Uma notícia que pode seguir repercutindo na bolsa de valores foi a fala do presidente Lula que envolve mais uma vez a Petrobras (PETR4). A empresa passou por um turbulento processo de troca no comando.

Hoje, o presidente garantiu: “Vamos explorar a Margem Equatorial”.

Lula, ao participar de evento no Rio de Janeiro, também disse confiar que o Brasil pode se tornar a sexta maior economia do mundo até 2026, quando se encerra seu terceiro mandato.

E por falar em política… Luciano Huck

Então, no mesmo evento, Luciano Huck deu uma declaração importante quando perguntado a respeito de possíveis pretensões presidenciais.

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Luciano Huck participa de painel do Fórum Econômico Mundial de 2023, em Davos, na Suíça Foto: Mattias Nutt/Fórum Econômico Mundial

O apresentador disse: “Não é uma questão de projeto pessoal, mas de destino”. Ele ainda comentou que já se sente hoje um político porque se comunica com 40 milhões de pessoas por meio da televisão.

Para encerrar: exclusiva com CEO do Fleury

Dessa forma, entrevista exclusiva da Inteligência Financeira com a CEO do Fleury, declarou que já fez 18 aquisições e diz ter apetite para mais. Confira a íntegra da conversa abaixo:

Vale lembrar então que a bolsa de valores fechou em queda de 1,40%. Trata-se da menor cotação desde novembro do ano passado.

Na quinta, a agenda econômica traz apenas como fato relevante os dados de abril do varejo, medidos pelo IBGE.

Bolsas da Ásia seguem direções distintas depois de Fed e antes da decisão de política monetária do Banco do Japão

As bolsas da Ásia fecharam seguindo direções distintas depois da manutenção dos juros inalterados pelo Federal Reserve (Fed) e também de uma postura mais conservadora nas projeções de cortes pelas autoridades do banco central americano, apesar do índice de preços ao consumidor (CPI) de maio ter vindo abaixo do esperado. Investidores também estão com decisões dos bancos centrais do Japão e da China no radar.

Ontem, o Fed deixou os juros inalterados em 5,25% e 5,50% pela sétima vez consecutiva e em suas novas projeções econômicos prevê que as taxas terminem o ano entre 5% e 5,25%, estimando apenas um corte de 0,25 ponto percentual.

No Japão, o índice Nikkei caiu 0,40% a 38.720,47 pontos, pressionado por ações de fabricantes de automóveis e de seguros antes da decisão de política monetária do Banco do Japão (BoJ), amanhã. Os investidores estão de olho em potenciais pistas de novas altas de juros pelo BoJ e em uma potencial redução no programa de compra de títulos. Toyota Motor caiu 2,5% e Dai-ichi Life Holdings recuou 3,2%.

Segundo analistas do JP Morgan, o BoJ deve reduzir suas compras mensais de títulos do governo japonês (JGB) de 5,7 trilhões de ienes para um volume entre 5,1 a 5,3 trilhões de ienes. “A redução amplamente esperada já está precificada pelo mercado”, disseram, o que, segundo ele, deve ter seu impacto reduzido caso seja implementada.

Na China continental, o índice Shanghai também fechou em queda de 0,3% a 3.028,92 pontos, pressionados por ações de varejistas e pelo setor imobiliário. Os investidores estão de olho também na decisão de juros do Banco do Povo da China (PBoC), que pode anunciar mudanças em sua taxa de juros de médio prazo. Poly Developments caiu 2,5% e o Midea Group recuou 1,9%.

Já o índice Kospi da Coreia do Sul avançou 1% a 2.754,89, ampliando os ganhos pela terceira sessão consecutiva, impulsionado por ações de semicondutores. O otimismo veio pelos ganhos das ações de tecnologia nos EUA depois da decisão do Fed ontem. Samsung Electronics e SK Hynix subiram 2,7% e 3,3% respectivamente. A fabricante de equipamentos para chips Hanmi Semiconductor avançou 8,7% e a Posco saltou 20%, depois de informar a construção de uma nova fábrica de motores de tração na Polônia.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng também fechou em alta de 1% a 18.112,63 pontos, com os investidores digerindo a decisão do Fed. BYD subiu 6,8% depois de obter o imposto mais baixo da União Europeia entre os fabricantes de veículos elétricos na China. O SMIC subiu 3,1%.

O índice Sensex da Índia subia 0,26% a 76.808,38 por volta das 6h52. Suporte vem de ações de tecnologia e de fabricante de veículos. A desaceleração da inflação nos EUA e na Índia aumentam as expectativas de um corte nos juros no curto prazo. Tech Mahindra subia 1,3% e Tata Motors avançava 0,6%, com os investidores de olho nos planos econômicos do novo governo do primeiro ministro Narendra Modi.

Morning call: como fecharam as bolsas dos Estados Unidos

As bolsas de Nova York se afastaram das máximas intradiárias e fecharam sem direção única, ainda que os índices S&P 500 e Nasdaq tenham batido recordes históricos pelo terceiro pregão consecutivo.

As ações em Wall Street perderam fôlego com a decisão de juros do Federal Reserve (Fed), as novas projeções da entidade e os comentários do presidente Jerome Powell, após a inflação ao consumidor americano abaixo do esperado em maio impulsionar os ativos de risco.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,09%, a 38.712,21 pontos; o S&P 500 subiu 0,85%, a 5.421,03 pontos; e o Nasdaq avançou 1,53%, a 17.608,44 pontos.

Com informações do Valor Econômico