Eletrobras pede registro de oferta primária de 627,7 milhões de novas ações

A venda vai diluir a participação do governo na empresa, fazendo com que a União deixe de ter o controle

A Eletrobras vai emitir 627,7 milhões de novas ações ordinárias em uma oferta primária no âmbito da capitalização da companhia, que prevê a diluição da União como pilar da privatização. A operação, divulgada hoje, prevê também a oferta secundária de 69,8 milhões de ações do BNDESPar, braço de participações do BNDES.

Segundo o documento em que comunica o pedido de oferta perante à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Eletrobras destaca que as ofertas primárias e secundárias também incluem as American Depositary Shares (ADS), emitidas nos Estados Unidos.

A operação poderá ter lote suplementar de até 15% das ações da oferta inicial, o que corresponde a 104,6 milhões de ações. O preço por ação será fixado no dia 9 de junho e o início da negociação das ADS está previsto para acontecer no dia seguinte (10).

Para os papéis negociados na B3, o início das negociações está programado para 13 de junho.

Serão coordenadores da operação os bancos BTG Pactual (líder), Bank of America, Goldman Sachs, Itaú BBA, XP Investimentos, Bradesco BBI, Caixa Econômica Federal, Citi, Credit Suisse, JP Morgan, Morgan Stanley e Safra.