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CVM abre quarto processo para analisar caso Americanas
O trabalho da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o caso Americanas avança, e o regulador abriu um quarto procedimento ontem para avaliar a situação. O processo administrativo será conduzido pela Superintendência de Relações com Empresas (SEP), que por enquanto concentra quase todas as análises. Outras áreas técnicas provavelmente serão envolvidas.
O site da CVM mostra que o processo 19957.000491/2023-12 é ligado à supervisão e tem a ver com “notícias, fatos relevantes e comunicados”.
Na segunda, CVM e B3 pediram esclarecimentos à companhia a respeito de notícia publicada na noite de sexta-feira pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, a respeito da tutela de urgência cautelar das Americanas (AMER3), em uma preparação para um pedido de recuperação judicial.
No comunicado enviado ao mercado em resposta ao questionamento, ontem, a companhia reiterou que divulgou a questão em fato relevante publicado naquele mesmo dia, às 23h17.
A Americanas divulgou outros três documentos ao mercado na segunda-feira. Um deles foi a ata da reunião do conselho que tratou da renúncia de Sérgio Rial como presidente e de André Covre como diretor financeiro da companhia, além de dois fatos relevantes – um deles tratou de alteração em ratings e o outro, da contratação do banco Rothschild como interlocutor dos bancos.
Todos esses procedimentos são iniciais e fazem parte do rito da autarquia. A depender das primeiras conclusões, podem ou não ter um processo sancionador como resultado. Se o regulador entender que são necessárias investigações mais aprofundadas, pode abrir um inquérito administrativo.
Outros duas análises estão em curso na SEP, uma referente a informações contábeis, e outra que também envolve notícias, fatos relevantes e comunicados.
A CVM já havia divulgado outro procedimento.
Não há informações públicas sobre esse processo no site da autarquia, que também não forneceu mais informações no comunicado divulgado há pouco.
Provavelmente tramita em sigilo e será conduzido pela Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediários (SMI), que analisa, por exemplo, questões ligadas ao uso de informação privilegiada.
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