Gerdau (GGBR4) vai pagar R$ 752 milhões em dividendos ainda em agosto
A Gerdau (GGBR4) informou na terça-feira (8) que seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 752,130 milhões em dividendos. O valor equivale a R$ 0,43 por ação ordinária e preferencial.
Segundo a companhia, em fato relevante, o pagamento será feito já em 29 de agosto, com base na posição acionária de 18 de agosto.
Os papéis passam a ser negociados “ex-direito” a partir de 21 de agosto.
Lucro da Gerdau desacelera no 2º tri
A Gerdau também informou seu desempenho financeiro no segundo trimestre de 2023. A companhia registrou lucro líquido de R$ 2,143 bilhões no período, queda de 50,1% em relação ao mesmo período de 2022, decorrente da forte base de comparação do período somado à retração do consumo.
Também houve recuo de 33,3% no lucro líquido ajustado na comparação com o primeiro trimestre de 2023, informou a empresa no resultado financeiro divulgado nesta terça-feira.
“Destaca-se a importância das ações tomadas pela companhia no sentido de eficiência operacional e redução de sua alavancagem ao longo dos últimos anos, o que contribui para uma geração importante de lucro líquido mantido em patamares elevados em comparação com a base histórica”, afirma a companhia.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Gerdau atingiu R$ 3,792 bilhões e caiu 43,2% ante o segundo trimestre de 2022, sendo 12,3% menor na comparação com o primeiro trimestre de 2023.
Conforme relatório de resultados da companhia, o desempenho é explicado pela forte base de comparação com o segundo trimestre de 2022, que foi recorde para o período.
“Mesmo com a redução apresentada, o resultado alcançado representa um dos melhores resultados para um 2º trimestre reportado pela companhia e ratifica a assertividade do modelo e estratégia de negócios da Gerdau por meio de uma maior flexibilidade e equilíbrio entre suas operações de negócios”, diz a empresa.
A receita líquida da Gerdau no período de abril a junho totalizou R$ 18,265 bilhões, queda de 20,5% em relação ao mesmo período do ano passado e de 3,2% quando comparada ao primeiro trimestre de 2023.
A empresa avalia que o recuo sobre o período de janeiro a março foi influenciado pelo dólar mais depreciado frente ao real. Já em relação ao segundo trimestre de 2022, cita a forte base de comparação.
Com informações do Estadão Conteúdo
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