O Brasil mantém a sua posição de terceiro país com a maior taxa de juros no mundo. A pesquisa foi feita pelo ranking global de juros nominais da Infinity Asset, em parceria com o MoneYou.
Em primeiro lugar está a Argentina, com uma taxa de 60%, seguida da Turquia, com 14%.
O Brasil está na frente de Hungria, Chile e Colômbia.
No ranking de juros reais (as taxas de juros atuais descontadas a inflação projetada para os próximos 12 meses), o Brasil ocupa a 1ª posição, ganhando o pódio desde a penúltima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
México, Hungria, Colômbia e Indonésia seguem, respectivamente, na lista.
A análise considera uma combinação de inflação projetada para os próximos 12 meses, via coleta do relatório Focus de 4,81%, e a taxa de juros DI a mercado dos próximos 12 meses no vencimento mais líquido (agosto de 2023).
Em qualquer cenário, seja de alta de juros de 25, 50 ou 75 pontos base, o Brasil mantém a colocação em primeiro lugar.
Inflação preocupa o mundo
Mesmo com a queda do preço de commodities, há um aumento expressivo no número de Bancos Centrais que sinalizam preocupação com a inflação, aponta o documento.
“Os programas de aperto quantitativo continuam lentos e o movimento global de políticas de aperto monetário continuou a ganhar força”, contextualizam Infinity Asset e MoneYou.
Entre os 167 países analisados pelo levantamento, 45,51% mantiveram os juros, 50,90% elevaram e 3,59% cortaram.