Dólar fecha em alta de 1,57% na primeira sessão de 2022

Nesta segunda-feira (3), a moeda norte-americana fechou em alta de 1,57%, cotada a R$ 5,6622

O dólar fechou em alta de 1,57%, cotado a R$ 5,6622, nesta segunda-feira (3), primeiro pregão do ano, com o foco do mercado no avanço da variante ômicron e na notícia de que o presidente Jair Bolsonaro está internado com quadro de obstrução intestinal

O dólar encerrou 2021 com alta de 7,47% contra o real, cotado a R$ 5,5748. Já o dólar turismo terminou o ano a R$ 5,7817.

Analistas do mercado financeiro voltaram a reduzir a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2022. A projeção para o crescimento da economia no ano passou de 0,42% para 0,36%, segundo boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central.

Já a estimativa para a inflação em 2022 segue em 5,03%, acima do teto do sistema de metas para o ano. A expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, para o fim de 2022 também foi mantida em 11,50% ao ano.

A projeção do mercado para a taxa de câmbio em 2022 segue em R$ 5,60 por dólar.

A conjuntura fiscal brasileira — tema que deve dominar a atenção de investidores em 2022, dividindo os holofotes com a corrida eleitoral à Presidência — também esteve no radar nesta segunda-feira (3).

No exterior, os mercados seguiram acompanhando o noticiário sobre o avanço da variante ômicron do novo coronavírus e a volta da imposição de restrições em diversos países.

Embora os casos mundiais de Covid-19 estejam aumentando rapidamente — com alguns países registrando recordes diários de novas infecções —, as mortes pela doença não têm avançado na mesma proporção, o que traz esperança de que a nova variante seja menos letal.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial americano caiu a 57,7 pontos em dezembro, de 58,3 da leitura de novembro, informou a IHS Markit. A leitura de dezembro foi a mais fraca desde outubro de 2020, mas segue bem acima dos 50 pontos, que significa expansão da atividade.

Com informações do g1.