Conservadorismo, baixa volatilidade e risco controlado: os segredos da JGP, gestora que administra R$ 40 bilhões

Neste episódio do videocast No Mundo dos Fundos, André Jakurski e Evandro Mota falam sobre as estratégias usadas pela gestora, que nunca teve um ano no negativo

Ter uma cultura forte de preservação de capital é um dos pilares da JGP, uma das gestoras mais famosas do mercado.

“Nos diferencia de outros gestoras o fato de sermos uma empresa multigestor. Não é apenas uma pessoa que toma as decisões”, explica André Jakurski, sócio-fundador da JGP, no videocast No mundo dos Fundos.

O empresário explica que o resultado de cada fundo é um conjunto de subfundos com gestores responsáveis por áreas diversas. 

Neste episódio, Jakurski e Evandro Mota, sócio-gestor dos fundos multimercados, conversam com Denyse Godoy, editora da IF, na sede da gestora, que fica no Rio de Janeiro.

Evandro, que está há 12 anos na empresa, conta que passou por uma revolução dentro da gestora. “A JGP é tradicional, já existe há muito tempo. E teve que inovar. É uma empresa que olhou para dentro e hoje investe em tecnologia, formação de novas equipes e em outros negócios”, ressalta. 

Conservadores

Sobre a gestão dos fundos, Jakurski ressalta uma característica importante para manter o saldo positivo: o conservadorismo. “Nossos fundos geralmente têm uma volatilidade mais baixa do que outros do mercado. Justamente porque são vários gestores, o que minimiza o risco. E também procuramos ser agressivos apenas quando temos uma oportunidade. Não damos tiros para todo lado”, explica. 

Na conversa, os gestores ainda falam sobre a indústria de multimercados e seu atual momento.

“A indústria de multimercados nunca esteve tão boa, com tanta qualidade”, ressalta Mota.

Na visão do sócio-gestor, nos últimos cinco anos as equipes se tornaram mais consistentes.

“É um tipo de produto que se consolidou mais ainda passando por covid, guerra, inflação alta em países desenvolvidos e outras crises”, afirma.  

Colaborou Isabella Carvalho