Aplicação em ETFs de ações nacionais cresce 459%; conheça o investimento

Já a captação dos fundos de ações internacionais caiu 24,1%

Um dos instrumentos mais fáceis e baratos para diversificar a carteira de investimentos são os ETFs. Esses instrumentos são fundos passivos que replicam índices de ações ou de renda fixa e são negociados por meio do home broker da corretora. Como acompanham esses índices já prontos da Bolsa (e, por isso, os gestores têm menos trabalho) eles costumam ter baixa taxa de administração.

Segundo um levantamento da Teva Índices, em março, a captação líquida dos cinco ETFs de ações nacionais que mais captaram cresceu 459% ante fevereiro. Já entre os ETFs de ações internacionais que mais captaram, houve uma queda de 24,1% na captação líquida ante o mês anterior. No último mês, os cinco ETFs de ações nacionais que mais captaram somaram juntos R$ 833 milhões em captação líquida, ante R$ 149 milhões captados em fevereiro, segundo o estudo. Juntos, eles somavam R$ 4,13 bilhões de patrimônio líquido até o final de março. O número de cotistas era de 50,5 mil investidores.

A renda fixa está em alta! Inscreva-se e receba a fórmula para chegar a R$ 1 milhão com investimentos de baixo risco.

Com o cadastro você concorda com os Termos de uso e recebe nossas newsletters diárias e semanais gratuitamente.

Mas, afinal, o que são ETFs?

ETFs são fundos passivos que espelham, ou seja, acompanham o desempenho de índices, como Ibovespa e a Nasdaq. Mas você sabe para quais perfis de investidores este investimento é mais indicado? Solly Sayeg, expert em ETFs responde a essas e outras dúvidas na Entrevista da Semana, que está logo abaixo:

Vale a pena investir em ETFs? | Entrevista da Semana | Inteligência Financeira

ETFs de ações nacionais

Dentre os ETFs de ações nacionais, o favorito no mês foi o SMAL11, que acompanha o índice de “small caps”. Ele reúne empresas com menor valor de mercado. Na sequência, aparece o CMDB11, que replica o índice Teva Ações Commodities Brasil, que investe em empresas produtoras de commodities.

ETFs de empresas que valorizam as mulheres

Em terceiro lugar está o ELAS11, que tem como referência o índice Mulheres na Liderança, organizado pela própria Teva. O índice parte de um amplo estudo quantitativo considerando a presença de mulheres em todos os órgãos de liderança de empresas de capital aberto nos últimos 5 anos. Por fim, aparecem o BBOV11 e o BOVX11, que acompanham o principal índice da bolsa, o Ibovespa.

ETFs de ações internacionais

Já entre os cinco ETFs de ações internacionais que mais captaram, foi levantado R$ 113,5 milhões no mês de março ante R$ 149,6 milhões em fevereiro. Até o dia 31 de março de 2022, esses produtos somavam R$ 435,9 milhões de patrimônio líquido e 2,6 mil cotistas. O favorito no mês foi o USAL11, que investe nas grandes empresas dos Estados Unidos, como Google, Facebook, Amazon, NVIDIA, Tesla, Microsoft e Disney. Na sequência, aparecem o ESGU11 e o ESGD11, que investem em companhias que cumprem os principais requisitos da agenda ESG (sigla que designa empresa com boas práticas nos âmbitos ambiental, social e de governança). O primeiro é focado em companhias americanas, já o segundo é voltado para mais países.

Em quarto lugar aparece o EMEG11, que investe em companhias de destaque em países emergentes. Por fim, aparece o ASIA11, de companhias asiáticas.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

Mais em ETF


Últimas notícias

VER MAIS NOTÍCIAS