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Tesouro Direto ou CDB: qual é o melhor para o seu perfil?
Tesouro Direto ou CDB? Qual dessas opções de renda fixa combina mais com seu perfil de investidor e seu momento financeiro? Quem esclarece é Maria Luisa Nepomuceno, analista de Renda Fixa da Nord Research. Vamos descobrir?
Tesouro Direto ou CDB?
De acordo com Maria Luisa, o Tesouro Direto é mais indicado que o CDB para quem tenha um perfil mais conservador. Isso porque o risco é o de o Governo Federal cancelar o pagamento. “Esse risco, na renda fixa, é considerado o mais baixo do mercado”, afirma.
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Tesouro Direto é melhor do que CDB para começar a investir?
“Sim, o Tesouro Direto pode ser melhor que o CDB para quem está começando e precisa criar uma reserva de emergência”, afirma a especialista.
Isso porque ele oferece liquidez diária. Ou seja, o investidor pode usar o dinheiro quando precisar, sem ter de esperar uma data específica.
Para quem o CDB é mais indicado?
“O CDB, por outro lado, é mais indicado para o investidor disposto a correr o risco do banco”, diz ela. Também é recomendado para quem busca uma rentabilidade maior do que a oferecida pelo Tesouro Direto.
Vale lembrar que o CDB tem a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) de até R$ 250 mil por CPF e/ou CNPJ e por instituição bancária.
CDB funciona como reserva de emergência?
Se você está pensando em usar o CDB como fundo de emergência, cuidado. “O CDB pode não ser a melhor alternativa para criar uma reserva de emergência, porque a maioria não possui liquidez diária”, afirma Maria Luisa. Portanto, fique atento.
Isso quer dizer que o dinheiro aplicado no CDB, especialmente o de longo prazo, que costuma render mais, fica disponível para o investidor apenas no vencimento do título.
Ou seja, ele rende mais do que o Tesouro Direto, mas, em troca, fica alocado até uma data específica.
O que rende mais: Tesouro Direto ou CDBs?
Os CDBs de prazos mais longos costumam ter um rendimento um pouco maior. “O Tesouro Selic sempre acompanhará a taxa Selic (10,50% ao ano), mas no CDB podemos encontrar títulos que remuneram acima do CDI”, diz a especialista.
Há título de longo prazo que remuneram 120% ou até 130% do CDI. Ou seja, algo em torno de 12,78% ou 13,85%.
A queda de juros programada até o final do ano deve impactar os rendimentos das aplicações?
De acordo com Maria Luisa, a queda de juros programada deve, sim, impactar os dois tipos de investimento, porque eles são títulos pós-fixados que acompanham a movimentação da Selic. “Então, se a Selic baixar, a rentabilidade desses títulos também cai”, diz ela. “Mas é importante lembrar que, embora a taxa seja menor, ela será sempre positiva”, alerta.
E o melhor controle da inflação deve ter algum impacto sobre Tesouro Direto e CDB?
Maria Luisa afirma que o maior controle da inflação ajuda a ter mais cortes na Selic. “Então, também acaba impactando a rentabilidade dos títulos”, acrescenta.
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