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Analistas apontam 7 ações que você precisa ter para montar um portfólio global
Criar um portfólio global de ações que contemple diversas oportunidades do mercado norte-americano é importante para otimizar a performance da sua carteira, segundo os analistas. Dessa forma, você pode explorar oportunidades que podem não estar disponíveis no Brasil e diversificar ainda mais os seus investimentos.
“A diversificação em um portfólio de investimentos de maneira global desempenha um papel fundamental na mitigação de riscos e na busca de oportunidades em moeda forte. Investir no exterior oferece exposição a mercados globais e moeda forte. Reduz a dependência no mercado brasileiro, além de fornecer acesso a setores que não estão disponíveis no mercado doméstico, como o de tecnologia”, explica Thiago Armentano, analista-chefe de ativos globais do Simpla Club.
A seguir, confira algumas sete ações que podem fazer parte de um portfólio global de ações, de acordo com os analistas consultados pela Inteligência Financeira.
1. Adobe Inc. (ADBE)
“Em relação ao setor de tecnologia, temos entre os destaques a Adobe, reconhecida por seus softwares para criação e edição de conteúdo digital, incluindo inteligências artificiais. Eles podem atender a diversas necessidades, desde edição de imagens e vídeos, até documentos e páginas web. Sua abordagem de assinatura fortalece a conexão com os clientes, aumentando o LTV de seus produtos.”
Thiago Armentano, analista-chefe de ativos globais do Simpla Club
2. Apple (AAPL)
“A Apple é gigante no setor de tecnologia e se destaca por sua inovação contínua em eletrônicos, softwares e serviços online, conquistando uma base de clientes altamente fiéis. Apesar dos desafios, incluindo incertezas relacionadas à China, a empresa apresenta ótimas perspectivas.”
Thiago Armentano, analista-chefe de ativos globais do Simpla Club
“A Apple é um papel bem seguro para investidores mais conservadores. A Apple controla o seu segmento e tem o poder de modificar preço para se ajustar a esse ambiente mais difícil de inflação. Trata-se de um papel que obviamente não tem risco algum de default, não há risco algum de quebra da empresa. É ideal para o investidor mais conservador, que quer um rendimento em dólar em uma empresa mais segura, buscando um retorno próximo a 6%.”
Guilherme Sahadi, CEO da BullSide Capital
3. Meta Platforms (META)
“A Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, divulgou um número expressivo em seus resultados, com lucro líquido de U$ 11,6 bilhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 164% comparado ao mesmo período no ano passado. Além disso, o número de usuários também cresceu em torno de 7% no ano. Logo, as expectativas para o próximo resultado é de um avanço de 36% a 40%. Assim, a companhia segue sendo destaque no ano subindo aproximadamente 150%.”
Alex Carvalho, analista CNPI da CM Capital
4. Amazon.com (AMZN)
“Pensando em empresas que tenham controle do seu segmento e que conseguem navegar por esse período de alta inflacionária e momento de volatilidade, a gente gosta de Amazon. Logo, a economia americana ainda é muito forte, com desemprego nas mínimas e a aceleração da economia, como pode–se ver nos últimos números do PIB, ainda bem agressivos. Assim, a empresa reportou no terceiro trimestre deste ano uma receita de 94 centavos de dólar por ação, contra 58 centavos que eram esperados pelo mercado. Desse modo, a receita total é de 143 bilhões de dólares, contra os 141,4 bilhões que eram esperados pelos analistas do mercado.
Então, a Amazon, que teve uma queda no último ano de 15% na ação, de 138 para 120 dólares, é um papel que nos agrada. Isso porque é um empresa que controla o mercado e está mostrando força no aumento de receita e principalmente no aumento de margem em um ambiente de aumento inflacionário. Esse tipo de empresa resiliente é o que a gente tende a optar em um período de volatilidade.”
Guilherme Sahadi, CEO da BullSide Capital
5. JPMorgan Chase & Co. (JPM)
“Outra companhia que vem mostrando resultados sólidos para um portfólio global, apesar das altas de juros, nos EUA é o J.P. Morgan. Porém, o banco reportou um lucro por ação acima das projeções, de 4,33 dólares, antes estimado em 3,95 dólares. Seu lucro subiu 37%, para 12,7 bilhões de dólares, contra 11,4 bilhões de dólares antes estimados, 11,6% acima do esperado. Assim, o bancão demonstra bons números ao passo que o mercado olha com desconfiança e incerteza para o cenário atual. A expectativa de melhores resultados segue em linha com as projeções de inflação mais estável nos EUA e também com a perspectiva de corte na taxa de juros americana para 2024.”
Alex Carvalho, analista CNPI da CM Capital
Vencedor na crise
“Em toda crise existem ganhadores. Sem dúvida, mais uma vez, o J.P. Morgan é o vencedor desse período de crise. Isso porque é um banco extremamente diversificado, bate resultado ano após ano, passa longe da maioria das crises reputacionais. Logo, Jamie Dimon foi eleito um dos melhores CEOs do mercado em geral, não só dos bancos. E a ação abriu o ano por volta de 155 dólares, e hoje ela está cotada a 138 dólares. É um desconto bem interessante. A média dos analistas hoje no mercado tem um target nela de 170 dólares.
Além disso, o último resultado do J.P. Morgan mais uma vez foi muito positivo, tanto nas margens quanto na receita. Foi extremamente positivo mesmo após a compra do First Republic, que acabou impactando o caixa da empresa. Ainda assim, o J.P. Morgan mostrou resultados extremamente positivos para o mercado. Nossa avaliação é um target de alta de pelo menos 20% nos próximos 12 meses. Outro ponto importante é que o J.P. Morgan cresceu sua base de funcionários. Isso mostra a saúde financeira do banco.”
Guilherme Sahadi, CEO da BullSide Capital
6. Bank of America (BAC) e 7. Citigroup (C)
“Já para quem é mais agressivo, há os papéis mais longos, papéis como os do Bank of America ou os do Citibank, que são bancos protegidos pelo governo. Vimos isso em 2008 e neste ano novamente na crise dos bancos regionais. Então, o governo americano e o Fed entendem que eles são essenciais para a economia de lá, tendo em vista que é uma economia movida a crédito. Assim, o governo inclusive auxilia os bancos maiores a comprarem os menores nesse processo porque sabe que uma crise bancária faria um grande estrago.”
Guilherme Sahadi, CEO da BullSide Capital
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