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É possível viver de renda investindo em imóveis?
Investir em imóveis e viver de renda. Já se perguntou se é possível? Possível é. Mas o pulo do gato é saber o que fazer para que essa estratégia dê certo. Quem responde é Marlon Glaciano, planejador financeiro e sócio da Invest Prime Planejamento Patrimonial. E, além da entrevista logo abaixo, você ainda pode conferir o guia completo sobre fundos imobiliários que a Inteligência Financeira preparou e está neste link.
Investir em imóveis e viver de renda: o que fazer?
Sim, é possível investir em imóveis e viver de renda. Você pode fazer isso tanto por meio de aluguéis de propriedades físicas, como muita gente já faz, quanto ter rendimentos de fundos de investimento imobiliário (FIIs). Essa segunda opção é mais recente, mas já tem muitos adeptos. Segundo dados mais recentes da B3, existem cerca de 2,5 milhões de brasileiros que investem em FIIs.
É uma boa ideia investir em imóveis para viver de renda?
Pode ser sim, porque essa estratégia oferece estabilidade, especialmente em um mercado imobiliário aquecido e bem gerido. Além disso, existe potencial valorização patrimonial ao longo do tempo.
Qual é a melhor estratégia para investir em imóveis pensando em viver de renda?
A melhor forma de viver de renda com imóveis é diversificar sua carteira entre imóveis físicos e FIIs. Mas esse é o mundo ideal, porque nem todo investidor consegue ter uma carteira recheada com imóveis físicos, haja visto o preço do metro quadrado em qualquer cidade brasileira.
Além disso, definir objetivos claros e alinhar os investimentos ao perfil de risco é essencial para maximizar a rentabilidade.
Qual é a vantagem de investir em imóveis físicos?
Imóveis físicos oferecem maior controle, geração de renda passiva estável, proteção contra inflação e potencial de valorização direta. Então, podem ser mais atraentes para investidores que desejam controle total sobre seus ativos e maior potencial de valorização patrimonial.
Quais são as desvantagens?
Por outro lado, as desvantagens podem ser divididas entre os imóveis físicos e os FIIs.
Assim, se você estiver pensando em comprar apartamentos e casas, saiba que terá necessidade de um grande volume de capital inicial. Há também o problema da liquidez, já que nem sempre se consegue um comprador para seu imóvel na velocidade que você precisa. Além disso, você deve por nessa conta os custos com manutenção e os momentos em que o imóvel estiver vazio (aqui, os gastos com condomínio e IPTU são totalmente por sua conta).
Por outro lado, os fundos imobiliários padecem com as oscilações do mercado e riscos associados a inquilinos, como inadimplência.
Quais são as vantagens dos FIIs?
Os FIIs têm mais liquidez do que um imóvel físico, acessibilidade com aportes menores e rendimentos periódicos consistentes. E ainda o fator dividendo. Tendem, por isso, a ser mais vantajosos para quem busca praticidade e menor envolvimento direto. Além disso, oferecem isenção de IR sobre rendimentos para pessoas físicas e ausência de encargos como manutenção ou impostos diretos.
Como começar a investir em imóveis?
Para imóveis físicos, o primeiro passo é estudar o mercado local, avaliar bairros em crescimento e adquirir propriedades com alta demanda de locação.
Qual é o caminho para quem quer investir em FIIs?
Para FIIs, comece identificando fundos diversificados, analisando histórico de rendimentos e confiabilidade da gestão. E, claro, sempre alinhe o investimento ao seu orçamento e objetivos financeiros.
Quais são os principais cuidados que o investidor deve tomar?
Para imóveis físicos, é fundamental verificar a documentação do imóvel, analisar localização e demanda, calcular o retorno sobre investimento (ROI) e considerar os custos associados, como taxas e tributos.
E quais são cuidados ao investir em FIIs?
Para FIIs, o investidor deve ter o cuidado de diversificar a carteira (seja com outros ativos, seja mesclando diversos tipos de fundos imobiliários), entender os riscos do mercado e escolher fundos com boa gestão e histórico sólido.
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