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Expansão de ETFs deve continuar em 2025; confira quais devem ser as novidades
Os fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) bateram recordes de fluxos, ativos e lançamentos de fundos neste ano. Dessa forma, o próximo pode ser igualmente agitado.
Investidores despejaram um total de US$ 1,6 trilhão em fundos negociados em bolsa em 2024, segundo um relatório do BofA Global Securities. Os ativos em ETFs ultrapassaram US$ 15 trilhões e a quantidade de lançamentos globais de fundos atingiu a impressionante marca de 1.485, de acordo com o estudo do BofA.
Então, os investidores podem esperar que os gestores tentem empacotar mais ativos alternativos em ETFs, diz o BofA.
“Private equity, crédito privado, ativos digitais e estruturas de opções ‘multi-leg’ [em que há compra e venda simultâneas de opções] são áreas em que os emissores podem buscar oportunidades em 2025”, afirma o relatório, de autoria de Jared Woodard, John Glascock e Phoebe Block.
Por que investir em ETFs?
Os ETFs têm sido usados pelos investidores para obter liquidez, eficiência fiscal e amplo acesso ao mercado, afirma o estudo.
“Na vanguarda, os fornecedores de fundos estão satisfazendo as exigências de exposição diferenciada”, escrevem os autores.
“Ao mesmo tempo, os fundos de índice estabelecidos estão acumulando ativos recordes, mas aumentando os riscos de concentração de mercado.”
Por exemplo, o maior ETF, o SPDR S&P 500 ETF Trust (SPY), tem US$ 636 bilhões em ativos, de acordo com a Morningstar.
Em 2024, pela primeira vez, foram lançados mais ETFs ativos do que passivos. Os gestores de recursos têm esperado que os investidores abracem estratégias ativas em forma de ETF, compensando assim os resgates de fundos mútuos.
O BofA diz que 121 fundos mútuos foram convertidos em ETFs ativos. A maioria teve sucesso na reversão das saídas anteriores, diz o texto.
O que esperar em 2025?
É provável que surjam mais ETFs ativos em 2025 porque os gestores de têm se esforçado para satisfazer a procura dos investidores e compensar saídas de fundos mútuos.
A MFS Investment Management, que introduziu o primeiro fundo mútuo há um século, estreou neste mês seus primeiros ETFs ativos.
Em novembro, Charles Schwab e Fidelity Investments revelaram planos para lançar mais ETFs ativos no próximo ano. E a Vanguard indicou que pretende expandir seu negócio de fundos ativos, especialmente na renda fixa.
O processo de criação/resgate do ETF, que contribuiu para sua eficiência fiscal, poupou aos investidores cerca de US$ 250 bilhões em comparação com os fundos mútuos desde 2001, diz o BofA.
Com informações do Valor Econômico
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