Semana na bolsa de valores tem sobe e desce usual de 2024 e o ‘Casas Bahia day’

Confira os principais acontecimentos que movimentaram o mercado

A semana na bolsa de valores foi movimentada. Para além do sobe e desce diário, o mercado viveu emoções com a Casas Bahia (BHIA3). Assim, a empresa anunciou um pedido de recuperação extrajudicial que movimentou o noticiário.

Então, a semana que passou também foi de fechamento de mês, o de abril, no caso. O resultado não foi bom para os investidores. No mês, a bolsa de valores recuou 1,70%.

Antes de resumirmos a semana, confira na tabela abaixo com o fechamento do mês. Vale destacar que o Ibovespa já havia recuado 4,5% em março.

ÍndiceVariação do diaVariação do mêsVariação do ano
IBOV-1,12%-1,70%-5,10%
IDIV-0,64%-0,56%-4,35%
IFIX0,20%-0,77%2,12%
BDRX0,22%0,57%16,54%

Segunda-feira: o impacto ‘Casas Bahia day’

Dessa maneira, a semana começou com a bolsa de valores recuperando os 127 mil pontos com valorização de 0,65%.

Então, o índice foi impactado pelas valorizações das duas gigantes do Ibovespa.

Vale (VALE3) valorizou 1,86% enquanto a Petrobras (PETR3;PETR4) avançou 1,52% na ação preferencial e 1,46% na ordinária.

Mas o protagonismo do dia foi da Casas Bahia (BHIA3). Mesmo diante de um pedido de recuperação extrajudicial, que foi protocolado no domingo (28), a varejista marcou valorização superior a 30% do Bovespa. Confira aqui tudo o que a Inteligência Financeira publicou sobre o assunto.

-> Confira como foi o fechamento da bolsa de valores na segunda-feira

Terça-feira: um resumo de abril

Era véspera da decisão de juros pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. E a bolsa de valores terminou em queda de 1,12%, descendo aos 125 mil pontos. Além disso, o dia marcou um fechamento de mês melancólico, uma vez que o Ibovespa terminou abril desvalorizado em 1,70%.

Um dia típico do feitiço do tempo que marcou abril.

-> Confira como foi o fechamento da bolsa de valores na terça-feira

Quarta-feira: feriado no Brasil, juros nos EUA

O primeiro dia de maio foi de feriado no Brasil, o que manteve a B3 fechada para negociações. Mas nem por isso o dia foi menos quente.

Nos Estados Unidos, o Fed manteve sua taxa básica de juros inalterada pela sexta reunião consecutiva. Dentro do intervalo entre 5,25% e 5,50% ao ano.

Em documento, a autoridade monetária norte-americana afirmou: “As perspectivas econômicas são incertas e o comitê permanece muito atente aos riscos de inflação”.

-> Não houve mercado no Brasil na quarta-feira

Quinta-feira: melhora da avaliação do Brasil

No penúltimo dia da semana, a bolsa de valores hoje engatou alta. O Ibovespa se valorizou quase 1% e retomou os 127 mil pontos. Isso após a melhora na avaliação de risco da dívida soberana do Brasil pela agência de risco Moody’s.

O bom desempenho do dia teve a ver – adivinha – com o bom desempenho de Vale e Petrobras. As ações da petroleira subiram 0,38%. Tanto ON quanto PN. O papel da mineradora subiu quase 1,50%. Foi mais um dia positivo para Casas Bahia, com valorização superior a 15%.

Era o mercado refletindo não apenas na companhia, mas nas varejistas de maneira geral, a queda de juros futuros. “Taxas de juros mais baixas significam custos de empréstimo mais baixos”, afirmou no dia Anderson Silva, sócio da GT Capital.

-> Confira como foi o fechamento da bolsa na quinta-feira

Sexta-feira: semana fecha com boa notícia

Então, o mercado sextou com uma boa notícia. A bolsa encerrou a semana com valorização de 1,09%, aos 128.508 pontos. Reportagem da Inteligência Financeira contou que a leitura de analistas foi de que, com o payroll norte-americano abaixo das expectativas, o Fed teria novamente uma janela para cortar os juros. Isso beneficiaria os mercados emergentes.

“Essa percepção foi amparada no payroll”, disse na sexta-feira Alexsandro Nishimura, economista da Nomus.

Nada mal para encerrar a semana.

-> Confira como foi o fechamento da bolsa de valores na sexta.

Então, resta a pergunta de todo fim de semana: como será o comportamento da bolsa de valores na semana que vem? Acompanhe o que vem pela frente, todos os dias, no nosso morning call.