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Tarcísio de Freitas é o candidato preferido do mercado financeiro para 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest. Ele lidera com 78% contra outros nomes da direita. A pesquisa também mostra que 66% acreditam que Lula não é favorito para reeleição. Em caso de ausência de Lula, Fernando Haddad é o nome mais provável da esquerda. A pesquisa ouviu gestores e economistas de 105 fundos em São Paulo e Rio de Janeiro.
Dessa forma, o atual governador de São Paulo tem ampla vantagem para ser o candidato da direita (78%) contra outros nomes deste campo político. Entre eles estão Ronaldo Caiado (9%), Romeu Zema (8%) e Pablo Marçal (2%).
Pelo lado da esquerda, a sondagem mostra que caiu a proporção de agentes que consideram que Lula irá buscar a reeleição (de 86% para 70%). Ao mesmo tempo que o favoritismo de Lula também virou entre os levantamentos de março e o atual.
Agora, 66% avaliam que o presidente não é o favorito para ganhar um novo mandato. O índice era de 47% anteriormente. Por sua vez, baixou de 53% para 34% a taxa dos que colocam o mandatário como preferido para permanecer no cargo.
Então, em eventual ausência de Lula nas urnas, o nome mais provável da esquerda na disputa é Fernando Haddad (82%).
Tarcísio contra Lula e Haddad
Adicionalmente, a pesquisa Genial/Quaest também traz um recorte sobre potencial de votos na disputa presidencial em 2026. Nele, Tarcísio de Freitas aparece com apoio maior que Jair Bolsonaro entre os agentes do mercado financeiro.
Assim, na disputa com Lula, o governador de São Paulo tem 93% contra 5%. Já em embate com Haddad, Tarcísio tem 93% a 6%.
Enquanto isso, Bolsonaro tem 80% a 12% contra Lula. E 72% a 21% no confronto com Haddad.
Bolsonaro vai ser preso?
Inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado recentemente pela Polícia Federal em caso que apura tentativa de golpe de Estado. Simultaneamente, aumentou a chance de Bolsonaro ser preso, aponta a sondagem com o mercado financeiro.
Portanto, entre março e dezembro, o índice dos que acreditam que o ex-presidente pode acabar na prisão subiu de 47% para 55%. Por sua vez, a opinião contrária recuou de 53% para 45%.
Sobre a pesquisa
Conforme a Genial/Quaest, o levantamento ouviu gestores, traders e economistas de 105 fundos de investimento em São Paulo e no Rio de Janeiro entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro.
Nesse sentido, por ser uma consulta em público específico, população finita sem cálculo de amostragem, a pesquisa não tem margem de erro estimada. Bem como não apresenta índice de confiabilidade.