Marina Silva: Brasil quer ser ‘top 10’ do mundo em créditos de carbono

Para ter um mercado de carbono regulado de alto padrão, governo cria Conselho Nacional de Segurança Climática

Existe “uma pressão muito grande” para que o Brasil participe do mercado voluntário de crédito de carbono de modo geral, mas o país “quer ser o endereço dos créditos de carbono mais ‘top 10’ do mundo” e, nesse sentido, o governo ainda está se cercando das ferramentas necessária para criar isso, afirmou Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

“Estamos trabalhando com a ideia forte de um mercado jurisdicional regulado de carbono”, afirmou Marina ao participar hoje de um evento do Bradesco BBI.

Ela ponderou que o mercado de carbono não deve ser tratado como se fosse uma “panaceia”.

“Não podemos transformar essa possibilidade, que é apenas uma das possibilidades, como se fosse algo que vai resolver todos os nossos problemas. Mas essa discussão está andando e estamos estimulando para que o quanto antes a gente possa contar com esse instrumento”, afirmou.

No sentido de o Brasil ter um mercado de carbono regulado de alto padrão é que o governo está criando o Conselho Nacional de Segurança Climática.

“Estamos trabalhando na proposta de que seja presidido pelo próprio presidente da República”, disse Marina.