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Petróleo cai e testa marca de US$ 100 por barril
Os preços do petróleo registram volatilidade nesta segunda-feira. Os investidores reavaliam o anúncio do governo Joe Biden de uma grande liberação de reservas estratégicas americanas da commodity e monitoram os desdobramentos da guerra na Ucrânia, além da possibilidade de um acordo nuclear com o Irã.
Às 8h10, o contrato futuro para maio do petróleo tipo WTI, a referência americana, subia 0,12%, a US$ 99,39 por barril, depois de cair 13% na semana passada, no maior declínio semanal em dois anos. Já o contrato futuro para junho do petróleo tipo Brent, a referência global, cedia 0,06%, a US$ 104,36 por barril.
O petróleo segue pressionado pela liberação planejada de 1 milhão de barris por dia das reservas dos EUA durante os próximos seis meses, disse a Oanda. Contudo, a corretora reconhece que o aumento da oferta americana não terá um impacto duradouro. “Se os riscos geopolíticos continuarem a se intensificar, o petróleo tende a se recuperar” das perdas recentes, apontou em relatório.
Com a guerra na Ucrânia se arrastando, Mike Muller, chefe do Vitol Group, avalia que o preço da commodity ainda não reflete os riscos geopolíticos. “O petróleo parece mais barato do que a maioria [do mercado] tinha previsto” e que os investidores ainda estão tentando descobrir quão altos devem ser os preços.
Além das ameaças ao suprimento russo, há menos chances de que um novo impulso para fechar um acordo nuclear com o Irã disponibilize o suprimento do petróleo do país persa, lembrou Muller. Em contrapartida, o novo surto de covid-19 na China ameaça diminuir a demanda pela commodity.
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