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Getty Images analisa possível fusão com rival Shutterstock
A Getty Images Holdings está analisando uma possível fusão com a rival Shutterstock, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto. A companhia tem ponderado como estruturar uma combinação de negócios entre os dois dos maiores provedores de conteúdo visual licenciado nos EUA, disseram as pessoas.
Segundo essas fontes, tudo está em análise e a Getty pode decidir por não iniciar negociações para um acordo.
Um representante da Getty Images se recusou a comentar o assunto. E um porta-voz da Shutterstock não respondeu aos pedidos de comentário.
Uma fusão provavelmente atrairia um escrutínio antitruste e também ressaltaria o otimismo entre as empresas por um ambiente regulatório mais permissivo para a realização de negócios sob o novo governo dos EUA de Donald Trump.
As análises da Getty Images surgem à medida que a demanda por fotos, vídeos e outras mídias dispara, com os consumidores gastando cada vez mais tempo on-line. A inteligência artificial (IA) também está virando de cabeça para baixo o negócio de criação de conteúdo, enquanto as câmeras de celulares reduziram o valor das fotografia de bancos de imagens.
Fundada em 1995, a Getty Images tem uma imensa biblioteca de fotos, ilustrações, vídeos e músicas usadas pelas indústrias de notícias, entretenimento, publicidade e criação de conteúdo.
Essas imagens incluem a perseguição policial de O.J. Simpson e a foto da sala de situação do ex-presidente Barack Obama durante a operação para matar Osama bin Laden, entre dezenas de outras fotos históricas, de acordo com uma apresentação para investidores.
A Getty Images também emprega fotógrafos e tem parcerias exclusivas com a FIFA, a NCAA e a PGA Tour. Foi cofundada pelo presidente Mark Getty, da rica família Getty, que também é diretor da Getty Investments, que detém cerca de 43% das ações em circulação da empresa. A companhia abriu o capital por meio de um Spac (empresa cheque em branco) apoiado pela CC Capital e Neuberger Berman em 2021. Na época, obteve avaliação de US$ 4,8 bilhões.
A Shutterstock, que abriu o capital em 2012, administra uma plataforma pesquisável que permite que os colaboradores carreguem seu conteúdo em troca de pagamentos de royalties com base na atividade de download, de acordo com seu relatório anual mais recente.
*Com informações do Valor Econômico
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