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Depois da nova Selic mercado concentra-se na votação do pacote fiscal no Congresso Nacional
Empresas citadas na reportagem:
A última decisão de juros do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) passou. Deve sim repercutir no mercado financeiro. Então, a partir de agora todos os corações e mentes voltam-se para o pacote fiscal. Mais especificamente para o Congresso Nacional, que vai analisar o projeto. É essa a principal conclusão do morning call desta quinta-feira (12).
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou na quarta (11) que, na sua opinião, uma semana seria suficiente para que as medidas fiscais sejam aprovadas.
O pacote fiscal já tem relator, ou melhor, relatores. E a expectativa do Itaú é de que o tema seja o principal assunto da pauta agora.
“Avaliamos que o pacote de despesas deve ser a principal pauta no Congresso e que deve ser aprovado ainda esse ano com poucas alterações”, informa o relatório divulgado pelo banco.
Assim, cabe ressaltar que a avaliação do Itaú é de que o pacote tem potencial de economizar R$ 56 bilhões entre o próximo ano e 2026.
Então, outra questão que o mercado está de olho diz respeito à isenção do Imposto de Renda. Isso para quem ganha até R$ 5 mil. A matéria não deve ser apreciada neste ano. Fica para o próximo.
É de certa forma um alívio para o mercado. Os investidores não engoliram até agora o fato de que o governo Lula anunciou as duas coisas no mesmo dia.
Morning call: e por falar em Lula…
Assim, o presidente da República será submetido a uma nova cirurgia, informou o boletim médico divulgado na tarde de ontem pelo Hospital Sírio-Libanês. “Como parte da programação terapêutica, (Lula) fará complementação de cirurgia com procedimento endovascular”.
Dessa maneira, apuração feita pela Inteligência Financeira indica que a ausência de Lula em Brasília não prejudica a articulação política em torno do pacote fiscal. E também por conta da discussão sobre a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO.
A ver as cenas dos próximos capítulos nesta quinta-feira. Então, vamos ao fechamento dos mercados.
Morning call: como fecharam as bolsas de valores
Depois de iniciar os negócios sem uma tendência definida, o Ibovespa conseguiu se firmar no campo positivo. Na quarta, o índice chegou a subir 2,08% e atingir 130.899 pontos, na máxima. Contudo, perdeu força e fechou com alta de 1,06%, aos 129.593 pontos, distante da mínima de 127.362 pontos.
A última vez que o índice fechou acima de 129 mil pontos tinha sido em 26 de novembro. Precisamente um dia antes da apresentação do pacote de corte de gastos.
Com o recuo dos juros futuros, ações de bancos passaram a subir e responderam por alguns dos destaques da sessão.
Bradesco ON liderou as altas e subiu 2,30%. Os papéis da Petrobras também registraram ganhos pelo terceiro pregão seguido: os PN avançaram 1,00%, enquanto os ON subiram 0,71%. Na ponta contrária, ações da Ambev ficaram na liderança entre as maiores perdas, ao recuar 3,29%.
O volume financeiro para o Ibovespa na sessão foi de R$ 22,2 bilhões e de R$ 28,9 bilhões na B3, bem acima do montante registrado nos pregões deste mês.
Já em NY, o movimento registrado pelos principais índices americanos foi misto: o Nasdaq subiu 1,77%, o S&P 500 avançou 0,82% e o Dow Jones recuou 0,22%.
Morning call: Bolsas da Ásia sobem à espera de estímulos na China
As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta quinta, seguindo os ganhos de quarta em Wall Street e com os investidores acompanhando a Conferência Central de Trabalho Econômico da China em busca de sinais de alívio de estímulo para a economia do país.
O índice Nikkei 225 do Japão fechou em alta de 1,21% a 39.849,14 pontos e o índice Kospi da Coreia do Sul subiu 1,62% a 2.482,12 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,20% a 20.397,05 pontos e, na China continental, o índice Xangai Composto ganhou 0,85% a 3.461,49 pontos.
Dessa forma, o aumento das apostas do mercado em um corte de juros de 0,25 ponto percentual pelo Federal Reserve (Fed) na próxima semana, após os dados de inflação dos Estados Unidos, contribuiu para a alta em Tóquio.
Os dados de inflação dos Estados Unidos estavam em linha com as expectativas e, portanto, trouxeram poucas surpresas para os mercados.
Com informações do Valor Econômico
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