IF Hoje: Mercado abre a semana de olho nas vendas do setor automotivo e na ata do Copom

A venda de carros é um indicador importante porque mede o aquecimento de um dos principais setores da indústria brasileira

Os destaques desta segunda-feira (8) vão para o balanço do Itaú Unibanco e os números de produção e de venda de veículos no Brasil, divulgados pela Anfavea às 10h.

O Itaú Unibanco obteve lucro líquido recorrente de R$ 8,435 bilhões no primeiro trimestre, o que representa alta de 10,0% na comparação com o trimestre imediatamente anterior e avanço de 14,6% em 12 meses. O resultado veio em linha com as projeções dos analistas, que apontavam um ganho de R$ 8,414 bilhões.

Lula

O presidente Lula está de volta ao país após participar, em Londres, da coroação do Rei Charles III, da Inglaterra e de voltar com a promessa de que o país investirá R$ 500 milhões no fundo de preservação da Amazônia.

Feriado

Após a coroação do Rei Charles III no último sábado, o Reino Unido tem feriado bancário nesta segunda-feira

Agenda

Brasil reporta números de produção e vendas de veículos em abril com os dados consolidados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A China divulga suas Reservas Cambiais em dólar referentes ao mês de abril.

Nos Estados Unidos, dados de tendência de emprego em abril, expectativas de inflação ao consumidor e as vendas e estoques no atacado.

Argentina divulga seus dados de Vendas no Varejo de março e anual.

Balanços

Além do Itaú Unibanco. que divulgou seu balanço pela manhã, a Natura&Co anuncia seus resultados para o primeiro trimestre do ano após o fechamento do mercado.

Mercado na sexta

Ibovespa teve um pregão de alívio nesta sexta-feira (5) com investidores repercutindo dados de emprego nos Estados Unidos. Com a forte alta, o índice acionário reverteu perdas recentes e terminou a semana em alta.

O referencial local subiu 2,91% na sexta, para 105.148 pontos. Na semana, o índice subiu 0,68%.

Já o dólar teve queda de 0,98% ante o real, negociado a R$ 4,9431. A moeda americana caiu 0,89% na semana.

André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, avaliou que “o mercado resolveu, ele mesmo, se antecipar ao Banco Central e cortar os juros longos ainda mais”, mesmo após comunicado que não deixa pistas sobre um corte na Selic  tão cedo.

O payroll dos Estados Unidos mostrou que o país abriu 253 mil postos de trabalho em abril e a taxa de desemprego do país caiu a 3,4%, retornando ao menor patamar desde 1969, também registrado em janeiro deste ano. Analistas esperavam criação de 180 mil empregos e aumento do desemprego a 3,6%.

Os dados contrastam com a expectativa de pausa no aperto monetário já na próxima reunião, hipótese que vem sendo precificada nas últimas semanas pelo mercado. O que dá certo alívio aos investidores é que o Departamento de Trabalho dos EUA revisou para baixo os números de meses anteriores.

Agentes também ficaram de olho em falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em entrevista à rádio CBN, ele disse que já seria possível iniciar a “recalibragem da taxa de juros”, iniciando o ciclo de cortes. Ele não fez críticas diretas ao Banco Central.

A China também esteve no radar depois de reportar um PMI (índice de gerentes de compras) de serviços em 56,4 em abril, ante 57,8 em março. O minério de ferro teve mais um dia de desvalorização na bolsa de Dailan, desta vez mais branda, de 0,99%.

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