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Morning call: mercado vive dia de expectativa com ata do Fed e balanços importantes
Empresas citadas na reportagem:
O morning call de hoje indica que o mercado deve concentrar suas expectativas na divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano). A divulgação ocorre às 16h.
Assim, além deste importante ponto do calendário econômico, há balanços importantes programados para esta quarta-feira (21) e que sempre mexem com a bolsa de valores.
Há divulgações da Nvidia (NVDC34), GPA (PCAR3), Assaí (ASAI3) e WEG (WEGE3).
Vale lembrar que a bolsa de valores ontem fechou em alta de 0,68%, aos 129.916,11 pontos.
Já o dólar, por sua vez, terminou o dia em queda de 0,61% frente ao real brasileiro, cotado a R$ 4,9316.
Assim, na opinião com base em análise grafista de Fábio Perina e equipe do Itaú BBA, o índice precisa superar a resistência de 130.600 pontos, mas “encontra dificuldades em retomar o movimento de alta, apesar do bom momento dos índices americanos SP500, Dow Jones e Nasdaq”.
O relatório foi emitido na terça-feira (20).
Dessa forma, o relatório entende que “o mercado precisará de mais esforços para engatar o movimento de subida”.
Então, mesmo diante das dificuldades, o relatório conclui que: “enquanto o índice permanecer acima de sua média móvel (de) 200 períodos, o grande alvo a ser perseguido em 2024 continua sendo a região dos 150 mil pontos”.
Balanços mexem com análises de ações
Com a temporada de balanços em pleno funcionamento, as análises de ações têm se movimentado bastante também. E é importante o investidor ficar ligado. O Goldman Sachs, por exemplo, ontem elevou a recomendação de Bradesco (BBDC4) e Usiminas (USIM5).
Dessa maneira, no mesmo dia, o Itaú BBA, por entender que a marca Life está indo muito bem, subiu preço-alvo de Vivara (VIVA3).
Da mesma maneira, a XP, mesmo antes do balanço da Vale (VALE3), recomendou a compra dos papéis da mineradora.
Bolsas da Ásia fecham mistas, com recursos para imóveis na China
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta, com as de Xangai e de Hong Kong animadas por novos recursos para o combalido setor imobiliário chinês e outras demonstrando cautela antes da divulgação de balanço da fabricante de chips americana Nvidia.
Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,97%, a 2.950,96 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,03%, a 1.629,01 pontos.
O bom humor veio após o Ministério de Habitação chinês aprovar 160 bilhões de yuans (US$ 22,25 bilhões) em empréstimos para projetos imobiliários, segundo a chefe de pesquisa do Maybank, Sonija Li.
O mesmo motivo ajudou a impulsionar o Hang Seng, que teve alta de 1,57% em Hong Kong, a 16.503,10 pontos, apesar de a ação do HSBC, banco britânico com foco na Ásia que decepcionou com seus últimos resultados trimestrais, ter tombado 3,83%.
Em outras partes da Ásia, os mercados de Tóquio, Seul e Taiwan ficaram no vermelho em meio à cautela de investidores antes do balanço da Nvidia, que será divulgado no fim da tarde de hoje, após o encerramento dos negócios em Wall Street. O japonês Nikkei caiu 0,26%, a 38.262,16 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,17%, a 2.653,31 pontos, e o taiwanês Taiex cedeu 0,41%, a 18.676,31 pontos.
No terceiro trimestre de 2023, Hong Kong, China e Taiwan foram responsáveis por mais de 45% da receita da Nvidia, que hoje figura entre as chamadas “Sete Magníficas” do setor de tecnologia dos EUA, junto com Meta, Microsoft, Apple, Alphabet, Amazon e Tesla.
Na Oceania, a bolsa australiana teve o segundo pregão negativo seguido, pressionado por ações de mineradoras e do varejo. A S&P/ASX 200 recuou 0,66% em Sydney, a 7.608,40 pontos.
Morning call: como fecharam as ações nos Estados Unidos
As bolsas de Nova York fecharam em baixa, em uma sessão com agenda econômica esvaziada e em meio à temporada de balanços.
O índice Dow Jones caiu 0,17%, aos 38.563,80 pontos. O S&P 500 recuou 0,60%, aos 4.975,51 pontos. O Nasdaq caiu mais que os pares, 0,92%, aos 15.630,78 pontos.
Os mercados estão sensíveis a pistas do Fed que possam ajudá-los a prever quando ocorrerá o primeiro corte de juros nos EUA. E é isso o que os investidores estarão buscando na ata da última reunião dos banqueiros centrais americanos.
Com informações de Dow Jones Newswires, Associated Press e Estadão Conteúdo
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