Morning call: bolsa repercute dados do varejo no Brasil e nos Estados Unidos nesta quinta-feira

Na esfera de balanços, vale prestar atenção nas divulgações de Lojas Renner (LREN3), Cyrela (CYRE3) e também Yduqs (YDUQ3)

O morning call de hoje indica que a bolsa de valores deve trabalhar nesta quinta-feira (14) de olho em dados do varejo de janeiro divulgados pelo IBGE. E também para os mesmos dados nos Estados Unidos.

Assim, são esses os dois principais pontos da agenda econômica do dia.

Na esfera de balanços, vale prestar atenção nas divulgações de Lojas Renner (LREN3), Cyrela (CYRE3) e também Yduqs (YDUQ3).

O mercado também fica de olho na teleconferência da Eletrobras (ELET6) e no dia do investidor da MRV (MRVE3).

Vale lembrar que a bolsa de valores fechou em alta de 0,26%, a 128.006,05.

Já o dólar fechou em alta de 0,03%, cotado a R$ 4,9762.

Morning call e um panorama sobre a bolsa

Então, reportagem da Inteligência Financeira publicada nesta quarta-feira (13) procurou entender algo que deve estar na cabeça de qualquer investidor de renda variável: se a previsão do mercado era de trajetória de alta neste ano, com possível atingimento da marca de 150 mil pontos, por que a bolsa de valores tem queda após de queda neste início do ano?

Especialistas ouvidos mantém as projeções. E as explicações podem ser conferidas aqui.

Assim, outro conteúdo interessante para o investidor acompanhar, até por que a ação tem forte influência na bolsa, é a desvalorização da Petrobras (PETR3;PETR4).

William Castro Alves mostra o que a queda da petroleira pode ensinar sobre risco-Brasil e também sobre diversificação nesta coluna.

Por fim, o investidor deve ficar atento pois as rodas de pagamentos de dividendos continuam. Ontem foi a vez da WEG (WEGE3) remunerar seus acionistas.

Mas no radar ainda há pagamentos de dividendos da Intelbras (INTB3), Petrobras (PETR3;PETR4). O Banco do Brasil (BBAS3) paga JCP.

Bolsas da Ásia seguem NY e fecham mistas

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única e com variações modestas nesta quinta, repetindo o comportamento de Wall Street ontem, em um dia marcado por falta de novos catalisadores.

O índice Nikkei subiu 0,29% em Tóquio, a 38.807,38 pontos, depois de ficar no vermelho nos três pregões anteriores em meio a rumores de que o Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês) se prepara para abandonar sua política de juro negativo, talvez já na reunião de política monetária da próxima semana.

Na China continental, os mercados tiveram perdas leves a moderadas: o Xangai Composto caiu 0,18%, a 3.038,23 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,59%, a 1.758,09 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng cedeu 0,71% em Hong Kong, a 16.961,66 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,94% em Seul, a 2.718,76 pontos, atingindo o maior nível em quase dois anos, e o Taiex registrou alta marginal de 0,05% em Taiwan, a 19.937,92 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana voltou a cair, após dois dias seguidos de ganhos. O S&P/ASX 200 recuou 0,20% em Sydney, a 7.713,60 pontos, pressionado por ações de bancos.

O desempenho misto e sem fôlego na Ásia e no Pacífico veio após comportamento semelhante das bolsas de Nova York, que ontem ficaram sem direção única e não muito longe da estabilidade em dia de agenda esvaziada.

Hoje, porém, estão previstos nos EUA dados de inflação ao produtor (PPI) e de vendas no varejo, que podem levar a ajustes nas expectativas para a trajetória dos juros básicos americanos este ano.

Como fecharam as bolsas em Nova York

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta quarta-feira em um dia de agenda econômica esvaziada no exterior, o que transferiu o foco para o noticiário corporativo.

Wall Street, em Nova York: o centro financeiro dos Estados Unidos (Foto: TravelScape / Freepik)
Wall Street, em Nova York: o centro financeiro dos Estados Unidos (Foto: TravelScape / Freepik)

O índice Dow Jones encerrou a sessão em alta de 0,10%, a 39.043,32 pontos; o S&P 500 caiu 0,19%, aos 5.165,31 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,54%, aos 16.177,77 pontos.

Com informações do Estadão Conteúdo