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O CEO do Itaú, Milton Maluhy, anunciou que o banco divulgará em breve soluções inovadoras desenvolvidas com inteligência artificial. O Itaú investe fortemente em tecnologia, com 17 mil funcionários no setor. A IA é vista como um divisor de águas, e o banco busca manter foco no longo prazo.
O CEO do Itaú (ITUB4), Milton Maluhy, afirmou hoje, que no curto prazo o banco vai divulgar ao mercado soluções inovadoras que está desenvolvendo com inteligência artificial (IA).
Segundo ele, essa tecnologia é um divisor de águas.
“Estamos diante de uma nova era”, comentou durante teleconferência de resultados da Itaúsa.
O executivo comentou que a transformação sempre esteve no DNA do banco, mas se acelerou nos últimos anos em função das mudanças no mercado.
“Estamos entrando agora na era da inteligência artificial, na era da experiência, da hiper-personalização”.
“A IA está sendo aplicada em todos os negócios. E nosso superapp é a maior entrega de valor de todo esse processo”, afirmou o CEO do Itaú.
Investimentos em IA e tecnologia
Ele destacou que o Itaú tem feito investimentos relevantes em tecnologia e IA.
Segundo Maluhy, o banco até poderia elevar o resultado de curto prazo se reduzisse investimentos, mas não quer “hipotecar o futuro”.
“Nós cuidamos do curto prazo, mas investimentos muito no futuro.”
Segundo ele, em cerca de quatro anos o banco passou de 7 mil para 17 mil funcionários no setor de tecnologia, e o investimento no setor triplicou.
Maluhy falou ainda sobre a questão da cultura da empresa. Ele afirmou que 40% dos funcionários foram contratados depois da pandemia.
“Somos uma empresa muito jovem. Claro que investimos no desenvolvimento e retenção de talentos, mas também temos de abrir a cabeça para trazer pessoas de indústrias diferentes”.
Segundo ele, nos 100 anos do banco, quase 1 milhão de pessoas já trabalharam lá.
O diretor-presidente da Itaúsa, Alfredo Setubal, apontou que banco é um negócio de gestão de risco.
“Gestão de risco não quer dizer evitar risco, se não você também não cresce.”
Já Maluhy apontou que o Itaú sempre soube se adpatar e teve coragem para inovar.
“Temos de ter também resiliência para saber que podemos eventualmente ter um ciclo mais difícil no curto prazo, mas manter sempre o olho no longo prazo.”