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Em dia fraco de Petrobras e Vale, Ibovespa registra queda de 0,04%; dólar cai 0,13% e fecha a R$ 6,04
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A queda das ações da Petrobras e da Vale reverteu a trajetória mais positiva do Ibovespa na sessão e fez o índice terminar o dia estável, com um recuo de 0,04%, aos 126.087 pontos, oscilando entre os 125.828 pontos e os 126.720 pontos.
O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 16,4 bilhões e de R$ 22,0 bilhões na B3.
Ibovespa hoje
As ações PN da Petrobras recuaram 0,63%, a R$ 39,25, enquanto as ON caíram 0,96%, a R$ 42,37.
A queda ocorreu depois de o jornal “O Globo” informar que o presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Pietro Mendes, vai deixar a companhia e que o novo indicado será o atual conselheiro Bruno Moretti, que também é secretário de análise governamental do ministro Rui Costa na Casa Civil.
Gestores e analistas ouvidos pelo Valor acharam a correção vista hoje como “exagerada” ao destacar que ele já faz parte do conselho e que não deve provocar mudanças na política de distribuição de dividendos da petroleira.
Já as ações da Vale foram penalizadas pela terceira sessão seguida.
Hoje, o BTG Pactual reduziu o preço-alvo dos recibos de ações negociados em NY (ADRs) da mineradora, de US$ 12 para US$ 11, e reiterou a visão mais neutra para os papéis.
Para a casa, mais revisões negativas poderão ocorrer em 2025 com a sinalização de preços mais fracos para o minério de ferro.
A dificuldade em obter os votos necessários para aprovar a urgência dos projetos que tratam sobre o corte de gastos do governo permanece no radar dos investidores.
Hoje, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que trabalhará nas próximas duas semanas para convencer os parlamentares das matérias, mas admitiu não ter votos para aprovar os requerimentos por causa da insatisfação com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as emendas parlamentares.
Dólar hoje
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O dólar à vista teve leve queda frente ao real nesta quarta-feira em meio à depreciação generalizada da moeda americana.
Isso após a divulgação de dados mais fracos do setor de serviços e da geração de empregos nos Estados Unidos.
O real chegou a se posicionar entre as cinco divisas com melhor desempenho da sessão com ajuda do ambiente local, mas a dinâmica se desfez.
Operadores dizem que a perspectiva da votação da pauta fiscal continua exercendo pressão no câmbio.
Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em queda de 0,13%, cotado a R$ 6,0477, depois de tocar a mínima de R$ 6,0308 e encostar na máxima de R$ 6,0729.
Já o euro comercial recuou 0,04%, a R$ 6,3587.
Perto das 17h10, o índice DXY caía 0,03%, aos 106,330 pontos.
Bolsas de Nova York
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Wall Street fechou em alta hoje com Nasdaq e S&P 500 registrando novos recordes históricos.
Suporte veio das ações da fabricante de software on demand Salesforce, que subiu mais de 10% depois de divulgar receita acima do esperado no terceiro trimestre.
Outras empresas de tecnologia que divulgaram bons resultados como a Okta, fabricante de chips Marvell e o provedor de armazemento de dados Pure Storage também tiveram alta expressiva, impulsionando o Nasdaq.
No geral, as ações de tecnologia tiveram um bom desempenho, com o setor registrando alta de 1,75%.
Nvidia subiu 3,43%, Amazon avançou 2,19%, IBM teve alta de 1,97% e Microsoft ganhou 1,5%.
No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,69% a 45.014,04, S&P 500 avançou 0,61% a 6.086,49 e Nasdaq ganhou 1,30% a 19.735,12.
As bolsas continuam em grande parte sendo direcionadas pelos resultados corporativos.
Fatores externos como o voto de não confiança dado ao primeiro-ministro francês Michel Barnier – que deverá renunciar – e o pedido de impeachment para o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol depois de decretar – e revogar – lei marcial ontem não atingiram os investidores.
Nem os comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, de que a economia resiliente permite que o Fed não tenha pressa em cortar os juros fizeram preço no mercado.
Segundo o CME Group, 80% das apostas do investidores é de que o Fed cortará os juros em 0,25 ponto percentual na reunião de 16 e 17 de dezembro.
Bolsas da Europa
Os principais índices acionários europeus encerraram o dia em alta, com o aumento nas expectativas por cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro, e com os investidores atentos à votação de desconfiança na França.
O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,37%, a 517,45 pontos.
O DAX de Frankfurt avançou 1,08% a 20.232,14 pontos.
O FTSE, da bolsa de Londres, caiu 0,28%, para 8.335,81 pontos.
Já o CAC 40, de Paris, subiu 0,66%, para 7.303,28 pontos.
O índice ISM de serviços dos Estados Unidos caiu em novembro e ficou abaixo das expectativas, aumentando a confiança em um corte de juros pelo Fed em dezembro, enquanto a expectativa também é por um corte pelo Banco Central Europeu (BCE).
Mais cedo, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que a perspectiva para a economia da zona do euro é cada vez mais incerta em meio a ameaças crescentes ao comércio internacional, enquanto a inflação diminuirá no ano que vem após um breve aumento.
Por fim, o governo francês enfrenta um momento crítico enquanto o Parlamento vota uma moção de desconfiança contra o primeiro-ministro Michel Barnier.
“A preocupação imediata se concentra na aprovação do orçamento”, diz o analista do IG, Chris Beauchamp.
Segundo ele, a instabilidade política já desencadeou volatilidade nos mercados franceses, com o CAC 40 mostrando fraqueza significativa nas últimas semanas.
O setor bancário, particularmente sensível à instabilidade política, tem mostrado sinais de estresse.
Com informações do Valor Econômico
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