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Ibovespa cai 1,33% e perde os 119 mil pontos; dólar sobe 0,30%, cotado a R$ 6,18
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Sem o suporte de ações da Vale e da Petrobras, o Ibovespa encontrou dificuldade para encerrar o pregão de hoje no campo positivo e fechou em queda de 1,33%, aos 118.533 pontos, oscilando entre os 118.404 pontos e os 120.356 pontos.
A última vez que o índice havia fechado abaixo dos 119 mil pontos tinha sido em 6 de novembro de 2023, quando encerrou aos 118.431 pontos.
Ibovespa hoje
Por causa das festas de fim de ano, o volume financeiro do índice permaneceu um pouco menor na sessão de hoje e terminou em R$ 15,1 bilhões e em R$ 20,4 bilhões na B3.
O desempenho do Ibovespa foi na contramão do visto nos principais índices americanos, que apresentaram forte alta. O Nasdaq subiu 1,77%, o S&P 500 teve alta de 1,26% e o Dow Jones avançou 0,80%.
Ações da Vale terminaram a sessão em queda de 1,86%, em um dia de recuo mais expressivo nos preços do minério de ferro e de maior pessimismo com o crescimento chinês após dados econômicos mais fracos.
Depois de apresentar uma alta mais forte na sessão anterior, o pregão também foi de queda nos papéis da Petrobras.
As PN caíram 1,06% e as ON tiveram perdas de 0,35%, mesmo em um dia de avanço nos preços do petróleo.
Os papéis da Eneva, por outro lado, passaram por uma forte correção e subiram 5,45%.
As ações devolveram parte das perdas registradas na véspera quando agentes financeiros reagiram à publicação de uma portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) que não permitirá que a companhia coloque duas usinas térmicas para disputar um certame bastante aguardado pelo mercado, o que fez os papéis desabarem mais de 9% ontem.
Dólar hoje
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O dólar encerrou a sessão em ligeira alta frente ao real e acumulou leve queda no acumulado da semana.
Após oscilar em margens estreitas, em meio ao pregão de liquidez limitada devido às festividades de fim de ano, o real acabou se alinhando ao comportamento da divisa americana frente a outros pares emergentes.
No fim do dia, o dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,30%, negociado a R$ 6,1811, no segmento à vista.
Já o euro subiu 0,77%, a R$ 6,3662.
Perto do horário de fechamento, o dólar futuro para fevereiro exibia avanço de 0,37%, a R$ 6,2120.
No mesmo horário, o dólar subia 0,36% frente ao peso mexicano; 0,29% frente ao rand sul-africano; e 0,55% ante o peso chileno.
Bolsas de Nova York
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As bolsas de Nova York fecharam a sexta-feira em alta expressiva renovando o otimismo dos investidores em relação à renda variável em 2025.
Isso após registrar queda no restante da semana, o que fez com que terminasse a semana no vermelho.
Hoje, os índices foram impulsionados pelas ações de tecnologia e consumo discricionário.
Tesla subiu expressivos 8,2%, Nvidia avançava 4,7%, Supor Micro Computer tinha alta de 10,91%, enquanto Amazon subia 1,80%.
O setor de tecnologia como um todo avançou 1,62%.
A United States Steel perdeu 6,5% depois que o presidente Joe Biden vetou a venda da empresa para a Nippon Steel, alegando que a indústria siderúrgica é estratégica para a economia e defesa nacional.
A fabricante de bebidas Molson Coors caiu 3,3% depois que um estudo vinculou o câncer ao consumo de álcool. A Anheuser-Busch InBev perdeu 2,1%.
Suporte veio de um índice de gerente de compras (PMI) do Institute for Supply Management (ISM) industrial de dezembro acima do esperado, a 49,3, o maior desde março e próximo do nível de 50, que indica expansão econômica.
Os investidores também estão otimistas com as medidas que devem ser aplicadas pela nova administração Trump e que beneficiam os mercados de capitais, como maior desregulamentação e corte de impostos.
No fechamento, o Dow Jones subia 0,80% a 42.732,12 pontos, S&P 500 avança 1,26% a 5.942,47 e o Nasdaq ganhava 1,77% a 19.621,68.
Porém, no acumulado da semana, os indicadores fecharam em território negativo, com Dow caindo 0,60%, S&P 500 perdendo 0,48% e Nasdaq recuando 0,51%.
Bolsas da Europa
As bolsas da Europa fecharam em queda nesta primeira sexta-feira do ano, pressionadas pelas ações das companhias aéreas e de fabricante de bebidas, em pregão de pouca liquidez.
A alta nos preços do petróleo nesta semana que levou o preço do Brent ao seu maior patamar em dois meses, acima de US$ 76 por barril, pressiona as ações das companhias aéreas.
No fechamento, o índice Stoxx 600 caiu 0,49% a 508,19 pontos, o FTSE da bolsa de Londres recuou 0,44% a 8.223,98 pontos, o Dax de Frankfurt perdeu 0,58% a 19.909,12 e o CAC 40 de Paris teve queda de 1,51% a 7.282,22.
“O petróleo Brent está pairando em torno de US$ 76 o barril, tendo ganho cerca de 5% em uma semana”, disse Susannah Streeter, chefe de mercados da Hargreaves Lansdown.
“Uma redução maior do que o esperado dos estoques de petróleo nos EUA e expectativa por um novo estímulo para a economia chinesa estão por trás do aumento nos preços do petróleo.”
A easy.jet terminou o dia em queda de 3,59% enquanto a IAG perdeu 1,51%.
Já as petroleiras ficaram entre as maiores altas do dia, com Shell subindo 1,72% e BP ganhando 1,34%.
A empresa de bebidas Diageo caiu 3,85% – a maior queda da bolsa de Londres – depois que o médico Vivek Murthy emitiu um alerta vinculando o consumo de álcool ao câncer.
Pressão veio também da queda das empresas mineradoras, reagindo ao recuo de mais de 2% nos preços do minério de ferro em Dalian, na China.
Anglo American caiu 1,47%, Antofagasta recuou 1,43%, Rio Tinto perdeu 1,52% e Glencore teve queda de 0,29%.
Com informações do Valor Econômico
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