Os juros futuros ampliaram o ritmo de queda há pouco, com os vértices curtos e intermediários se juntando aos longos ao firmarem baixa. O movimento é puxado pela queda das taxas americanas e europeias, em um dia de aversão global ao risco, e se estendeu com a valorização do real sobre o dólar ao longo da manhã.
A forte queda das taxas domésticas – em especial as de longo prazo – impulsionou o Ibovespa, que passou a subir em torno de 1%, apesar do mau desempenho do mercado de ações nos Estados Unidos. O mau humor externo acontece em meio à ameaça chinesa ao domínio dos Estados Unidos em inteligência artificial. A ferramenta de IA generativa chinesa DeepSeek compete com seus rivais americanos como o ChatGPT, da OpenAI, e o MetaAI, da Meta (Facebook), mas a custos alegadamente bem menores.
Por volta de 10h55, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2027 tinha queda de 15,39% a 15,315%; a do DI de janeiro de 2029 recuava de 15,18% para 15,06%; e a do DI de janeiro de 2031 caía de 15,14% a 15,00%. Já a taxa da T-note americana de dez anos cedia de 4,634% a 4,538%. O dólar à vista iniciou a sessão em alta, mas inverteu o sinal e caía 0,10%, a R$ 5,9123.
Já o Ibovespa operava em alta praticamente generalizada, na contramão das bolsas americanas, com as ações domésticas liderando o pregão. No horário citado, o índice avançava 0,92%, aos 123.574 pontos. Entre os destaques estavam Assaí ON (+5,85%), Magazine Luiza ON (+4,71%) e Vamos ON (+4,61%). A ação ordinária da Petrobras subia 0,42% e a preferencial ganhava 0,68%, apesar da leve queda do petróleo no mercado internacional.
*Com informações do Valor Econômico
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