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Mercado hoje: Bolsa fecha em alta com possível adiamento da mudança de meta de inflação; dólar cai a R$ 5,17
O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira (13) em alta de 0,71%, aos 108.836 pontos, enquanto o fechou em queda de 0,88%, a R$ 5,1760.
Os investidores tiveram um dia mais tranquilo com a notícia da postergação do debate sobre a mudança no regime de metas de inflação e os questionamentos do presidente Lula sobre a atuação do Banco Central.
Circulou entre operadores a informação de que Lula teria acordado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em propor a nova meta de inflação após a apresentação do novo arcabouço fiscal e também em nomear pessoas neutras para as duas vagas de diretores do BC.
Commodities
O petróleo fechou em alta hoje em meio ao suporte de um dólar enfraquecido no exterior, o que tende a elevar a demanda por commodities cotadas na moeda americana à medida que as torna mais baratas a detentores de outras divisas.
Na Intercontinental Exchange (ICE), de Londres, o barril do Brent para abril subiu 0,25%, a US$ 86,61.
DIs
Os contratos de juros futuros encerraram o pregão em direções opostas. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 (curto prazo) subiu de 13,44% do ajuste anterior para 13,51%; a do DI para janeiro de 2025 avançou de 12,87% para 12,95%; a do DI para janeiro de 2026 passou de 12,965% para 12,98%; e a do DI para janeiro de 2027 recuou de 13,10% para 13,08%.
Em vértices mais distantes, o movimento de baixa nos juros foi mais acentuado. A taxa do DI para janeiro de 2033, por exemplo, caiu de 13,61% do ajuste de sexta-feira para 13,48%.
O comportamento do mercado hoje, além de ter espelhado a dinâmica observada nos Estados Unidos, também foi influenciado pelos rumores de adiamento nas discussões sobre a alteração nas metas de inflação por aqui.
Selic
Os agentes financeiros também estão de olho na desancoragem das expectativas de inflação e na perspectiva de uma taxa Selic maior até 2024, como indicou o novo boletim Focus.
Campos Neto no Roda Viva
Hoje, a entrevista do presidente do BC, Roberto Campos Neto, ao programa Roda Viva, da TV Cultura, pode entrar no foco no decorrer do pregão. Há expectativa de que o presidente do BC diga sua opinião sobre um eventual aumento na meta.
A exibição está programada para as 22h.
No exterior, o mercado também aguarda dados relacionados à inflação. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de janeiro dos Estados Unidos, que sai amanhã, será importante para que agentes econômicos possam projetar os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Entre as commodities, o minério de ferro recuou 2,2% na bolsa de Dalian, aos 841,50 yuans (cerca de US$ 123) a tonelada. Já o petróleo Brent operava perto da estabilidade na bolsa de Londres. As ações da Vale (-0,05%), enquanto os papéis preferenciais e ordinários da Petrobras (+0,49% e +0,70%, respectivamente) rondavam a estabilidade.
No noticiário corporativo, os bancos continuam publicando balanços. O BTG Pactual informou que teve lucro líquido de R$ 1,767 bilhão no quarto trimestre de 2022, queda anual de 0,8%. O banco diz, sem citar nominalmente a Americanas, que “excluindo o efeito de provisões não-recorrentes”, o lucro líquido ajustado seria de R$ 2,347 bilhões.
Os papéis do BTG avançavam 2,55% na sessão. Também subiam Bradesco (3,39%) e Itaú (3,49%).
O Banco do Brasil também divulga seu resultado após o fechamento do mercado, assim como Carrefour e São Martinho.
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