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Mercado hoje: Ibovespa reduz perdas no final com alívio em Petrobras; dólar fecha em R$ 5,19
O Ibovespa reduziu bem as perdas na última hora do pregão, acompanhando as ações da Petrobras, que chegaram a cair mais de 4% ao longo do dia e fecharam em leve alta de 0,10% a PETR3 e 0,64% a PETR4.
O índice, que passou o dia com mais de 1% de perdas, fechou em queda de 0,51%, aos 104.394 pontos. Às 17h, o dólar fechou em queda de 0,62%, para R$ 5,19.
Pela manhã e até o meio da tarde, o Ibov se firmou no campo negativo refletindo a reoneração dos combustíveis, as falas do ministro Fernando Haddad em entrevista e o cenário externo, apesar de dados positivos vindos da China ajudarem papéis de empresas ligadas às commodities metálicas.
Ainda de manhã, os dados mais fortes da economia chinesa deram a leitura de que uma recessão global pode estar fora do horizonte, enquanto moedas de países ligados a commodities se beneficiaram.
O PMI de manufatura Caixin da China subiu para 51,6 em fevereiro, ante 49,2 em janeiro, o que significa uma recuperação novamente para território expansionista, conforme dados divulgados pela Caixin e pelo S&P Global.
Mais tarde, porém, dados da atividade industrial dos Estados Unidos mostraram, no recorte de preços pagos, que a inflação continua a pesar na economia americana. Após a apresentação desses números, o dólar buscou força lá fora, e aqui a moeda americana teve um soluço de alta.
As ações preferenciais e ordinárias da Petrobras operavam em queda de 2,46% e 2,75% respectivamente, pressionando o índice. A companhia anunciou que recebeu ofício do Ministério de Minas e Energia solicitando a suspensão do processo de venda de ativos por 90 dias.
Hoje, após o fechamento do mercado, a estatal divulga seu balanço do 4º trimestre de 2022.
Os bancos também registravam baixa, após analistas divulgarem projeções negativas para o setor: Itaú (-2,73%), Bradesco (-2,06%) e Banco do Brasil (-3,37%).
Commodities
Minério
O destaque positivo entre as ações com mais peso na formação do índice era o setor de commodities metálicas.
O minério avançou em Dalian, acompanhando os dados mais positivos, para US$ 125,5 a tonelada.
Com isso, Vale (4,22%), CSN (6,06%), Usiminas (4,69%) e Gerdau (1,99%) operavam com ganhos expressivos.
Petróleo
O petróleo avançou cerca de 1% hoje, apoiado por uma combinação de otimismo com a demanda da China e um dólar enfraquecido no exterior.
O bom humor quanto ao maior importador de petróleo do mundo vem após o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial chinês voltar ao território de expansão após seis meses.
O barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril fechou em alta de 0,83%, a US$ 77,69, enquanto o do Brent – utilizado como referência de preços pela Petrobras – para maio avançou 1,03%, a US$ 84,31.
Ouro
Os contratos futuros do ouro encerraram a primeira sessão de março em alta, sendo este o terceiro pregão consecutivo em que o metal registra ganhos.
O movimento pega carona na fraqueza do dólar americano, após dados sinalizando uma recuperação da economia chinesa impulsionarem o desempenho de outras moedas no mercado externo.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril fechou em alta de 0,47%, a US$ 1.845,40 por onça-troy.
Mercado Europa
Os principais índices da Europa fecharam em queda repercutindo a divulgação de diversos indicadores como a leitura preliminar da inflação na Alemanha, que veio em 8,7%, mais forte do que o esperado, além da publicação do índice de gerente de compras (PMI) industrial de diversos países europeus, da zona do euro e da China.
Após ajustes, o índice Stoxx 600 fechou em queda de 0,74%. O índice DAX, de Frankfurt, teve perda de 0,39% pontos e o FTSE 100, de Londres, registrou alta de 0,49%. O francês CAC 40 contabilizou recuo de 0,46%.
Entre os setores do Stoxx Europe 600, o setor bancário registrou queda de 1,62% e o segmento de automóveis e peças contabilizou alta de 0,88%.
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